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Adidas venderá parte do estoque da parceria com Kanye West e doará lucros

Após romper contrato com rapper, empresa ficou com um estoque de US$ 1,3 bilhão em tênis da Yeezy encalhado em armazéns no mundo


12 de maio de 2023 - 14h28

A Adidas afirmou, nesta quinta-feira, 11, que irá vender parte do estoque dos tênis Yeezy, fruto de parceria entre a marca e o rapper Kanye West, e doar os lucros para instituições internacionais.

A empresa rompeu o contrato com Ye (como Kanye se autodenomina atualmente) em outubro do ano passado devido a comentários antissemitas e ofensivos publicados pelo rapper em suas redes sociais.

Após o rompimento do acordo, a Adidas acabou ficando com um estoque de US$ 1,3 bilhão em tênis da Yeezy encalhado em armazéns no mundo.

Adidas encerra parceria com Kanye West

Após fim de contrato com Ye, Adidas ficou com um estoque de US$ 1,3 bilhão em tênis da Yeezy encalhado em armazéns no mundo (crédito: Jonathan Leibson/GettyImages)

Durante encontro anual de acionistas da empresa, o atual CEO, Bjørn Gulden – que assumiu o cargo em janeiro deste ano – disse que os lucros serão doados às organizações atingidas pelos comentários de Kanye. Por outro lado, Gulden não revelou se Ye irá receber um percentual da receita dessas vendas. “O que estamos tentando fazer é vender parte do estoque e doar o dinheiro às organizações que estão nos ajudando e que foram atingidas pelas declarações de Kanye”, disse.

Contexto do fim da parceria

Na época da publicação dos comentários ofensivos por Kanye, a Adidas se posicionou, colocando um fim no contrato com o rapper. Em comunicado enviado à imprensa naquele momento, a companhia afirmou informou, inclusive, que estava parando de produzir os tênis da parceria com o rapper, interrompendo os pagamentos ao artista e às suas empresas.

“A Adidas não tolera antissemitismo e qualquer outro discurso de ódio. Os recentes comentários e ações de Ye foram inaceitáveis, odiosos e perigosos, e violam diretamente os valores de diversidade e inclusão, respeito mútuo e igualdade da empresa”, enfatizou empresa, em nota.

Mesmo com a interrupção da produção dos tênis de Ye, a Adidas acabou ficando com um estoque de US$ 1,3 bilhão paralisado em diversos depósitos espalhados pelo mundo. Isso por que a empresa decidiu continuar com a fabricação de produtos Yeezy que estava em curso, segundo a companhia, para evitar que milhares de trabalhadores envolvidos nessa produção perdessem seus empregos.

Um ano de transição para a Adidas

No entanto, a perda dessa linha lucrativa pela empresa não é a única dificuldade que a Adidas vem enfrentando. No ano passado, as vendas da companhia na China, seu maior mercado, também caíram mais de 35%, devido às restrições de distanciamento social no país por conta da Covid-19.

Da mesma forma, a retirada de seus operações da Rússia após a invasão na Ucrânia, também custou à empresa cerca de US$ 62 milhões. Na época, Gulden indicou que 2023 seria um “ano de transição”. O CEO explicou que entre os planos da companhia para este ano estava a mudança de prioridades, com linhas mais tradicionais de produtos; e corte de custos, começando pelos dividendos das ações da companhia.

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