Após 20 anos, CCEE reposiciona marca

Renan Honorato
30 de março de 2023 - 6h00

“Definimos que o menos é mais”, comenta Flávia Alburqueque, gerente executiva de relações institucionais da CCEE (Crédito: Divulgação)

A  Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) alinha as estratégias de identidade visual com novo tom de voz. A operadora do setor elétrico, que opera hà 20 anos na Brasil, é uma associação civil sem fins lucrativos.

“O reposicionamento de marca que promovemos é a etapa final de um processo que a CCEE vem estruturando há alguns anos. Primeiro, redesenhamos a nossa estratégia, com a definição de um novo propósito para a organização. Depois, nosso modo de trabalhar, com enfoque na transformação digital. A marca, portanto, foi criada com a função de dar corpo para essa narrativa e expressá-la na prática para os públicos”, explica Flávia Alburqueque, gerente executiva de relações institucionais da CCEE.

Com o posicionamento “Inteligência para facilitar; Inteligência para simplificar”, a empresa quer trabalhar com os próprios colaboradores como embaixadores da marca, com eventos internos e palestras. “No médio e longo prazo, também reformularemos nossas editorias de conteúdos nos canais, para que o tom de voz, as informações e as publicações que levamos aos usuários das nossas redes estejam alinhados com os conceitos da marca”, complementa.

O processo de rebranding foi feito com consultoria da Why, com pesquisas internas e representantes do segmento financeiro. “A Why foi nossa parceira no projeto de reposicionamento, atuando desde a etapa de pesquisas até a decisão final de qual estratégia seguiríamos. Foram eles os responsáveis pela identificação da linha conceitual que baseou o rebranding, pela criação da nova identidade visual, pelo desenho customizado do logo e pela definição do tom de voz a ser adotado”, diz ela.

O reposicionamento de marca acontece em consonância com a abertura do debate sobre mercado livre de energia. “O reposicionamento tem tudo a ver com a preparação da CCEE para o futuro do setor elétrico e a liberalização é parte importante desse contexto”, finaliza.