Casa dos Ventos tem nova identidade e planos de expansão
Movimento acontece após entrada da TotalEnergies como acionista e reforça processo da companhia com a transição energética no Brasil
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Giovana Oréfice
26 de fevereiro de 2024 - 11h10
A Casa dos Ventos, empresa de soluções sustentáveis, anunciou na última semana uma identidade visual. A mudança inclui um novo logotipo com o posicionamento “É da nossa natureza essa energia inesgotável”, endossando o compromisso da companhia com a agenda ESG, sobretudo atuando na transição energética no Brasil.
O novo logotipo, desenvolvido pela FutureBrand, mantém o legado da Casa dos Ventos, fundada em 2007. Segundo Lucas Araripe, diretor executivo da empresa, a decisão de manter o nome se deve à percepção de imagem e marca bem consolidada no setor. Apesar disso, recebeu um toque de modernidade baseado nas cores azul, amarelo e verde remetendo às energias renováveis, à natureza e à própria bandeira do Brasil. Araripe aponta que essa é uma forma de homenagear e valorizar o País, que tem os principais recursos naturais como motores dos projetos.
A identidade visual recebe, ainda, a identificação da associação com a TotalEnergies. O grupo empresarial francês atuante no setor petroquímico e energético comprou 34% de participação da Casa dos Ventos no ano passado. “Essa parceria renova muito a nossa capacidade porque injeta capital na empresa”, afirma o diretor executivo. Entre as vantagens de ter a TotalEnergies como acionista o crescimento competitivo em relação à redução de custos de financiamento, potencial comercial e alcance global, por exemplo.
Atualmente, a empresa tem grandes nomes como Vale, ArcelorMittal, Anglo American e Braskem em sua carteira de clientes.
O anúncio do logotipo e novos planos foi feito durante evento a imprensa e clientes, bem como em seu perfil nas redes sociais, confira:
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A associação com a TotalEnergies dá endosso para planos de expansão com capacidade técnica e conhecimento. “Estamos nos preparando para evoluir e ser não uma empresa de eletricidade e energia renovável, mas uma companhia que usa isso para produzir outros combustíveis verdes”, diz Araripe. O executivo explica que a produção de outros insumos, como amônia e hidrogênio verdes, é necessária ao processo de transição energética e descarbonização dos clientes. O plano é destinar a produção ao mercado internacional.
Com hidrelétricas e a relevância crescente de recursos para energia solar e eólica, o Brasil é uma das referências mundiais em energia renovável. Neste escopo, a Casa dos Ventos estuda novos projetos domésticos voltados ao setor siderúrgico e de fertilizantes a partir da geração centralizada em grandes usinas.
Ao longo de 2024, pretendem dar início na aprovação de projetos de energia solar – seguindo a mesma intensidade em que fomentam a energia eólica. Ao todo, a Casa dos Ventos detém cerca de 30 GW entre ambas as fontes.
Com uma carteira de grandes consumidores já consolidada, o mercado livre de energia também dará tração à prospecção de clientes menores do varejo. “Cada vez mais empresas poderão comprar energia direto dos geradores”, explica Araripe. A partir de janeiro deste ano, o mercado abriu para consumidores abaixo de 500 kW. Em 2026, a migração será liberada para consumidores de baixa tensão comercial. Para os residenciais, espera-se que o movimento aconteça em 2028.
Para o diretor executivo, o movimento empodera o cliente, uma vez que permite maior flexibilidade e dá poder de escolha. Por outro lado, cria um ambiente competitivo no setor fazendo com que os players garantam a melhor experiência, preço, entre outros.
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