Cinco maneiras de os CMOs reconquistarem a confiança

Buscar

Cinco maneiras de os CMOs reconquistarem a confiança

Buscar
Publicidade

Marketing

Cinco maneiras de os CMOs reconquistarem a confiança

Executivos de marketing precisam começar a falar a língua dos negócios e alinhar estratégias com os CEOs das empresas


15 de outubro de 2021 - 6h00

*Texto de John Connors, do Ad Age

Apenas um terço dos CEOs confiam em seus chief marketing officers (CMOs) para o crescimento de seus negócios, e o tempo de permanência desses profissionais no cargo está mais baixo. Então, é crucial para os CMOs reconquistarem a confiança e o domínio da atividade. Aqui estão cinco maneiras que fazer isso acontecer:

Não siga o marketing do 1%

Algumas poucas marcas são sortudas o suficiente para ter centenas de milhões – e em alguns casos, bilhões – para investir em publicidade. Essas empresas e seus CMOs têm a maioria da cobertura de mídia e influência. Os outros 99% devem fazer orçamentos menores funcionar mais ainda.

Para ser bem-sucedido, os CMOs precisam parar de se esforçar para imitar e falar a linguagem dos principais anunciantes. É crucial que tenham uma estratégia única para seus negócios e comecem a ouvir seus CEOs e o conselho de diretores. Estratégias de marketing não são “tamanho único” e táticas usadas pelas marcas maiores podem não funcionar para outros negócios.

Apenas um terço dos CEOs confiam em seus chief marketing officers (Créditos: Shutterstock)

Mude a narrativa

A narrativa do CMO precisa ficar mais esperta e menos narcisista. No último ano, nos Estados Unidos foram publicados, em média, 10.200 artigos sobre CMOs. Aproximadamente 22% deles os eram sobre novos empregos (não é um bom sinal), uma larga porcentagem era sobre novas campanhas, anúncios do Super Bowl, programas de fidelidade e lançamentos de produtos, com 4,6% dos artigos sendo sobre o novo CMO do Facebook.

A cobertura da mídia para teorias e modelos de marketing transformadores atrasa significativamente as outras profissões gerenciais. Nossa falta de inovação estratégica está levando os CEOs a terem uma crescente percepção de que os CMOs e seus departamentos de marketing não estão acompanhando o ritmo da mudança no ambientes de negócios.

Pense além do consumidor

O gerenciamento de marca tem seu sucesso baseado na ciência do relacionamento entre a empresa e o consumidor. No ambiente atual de negócios – onde o impacto e crescimento são comandados por muitas variáveis sutis – não é mais suficiente que os CMOs foquem apenas no consumidor.

O CEO deve negociar com uma incrível diversidade de números de stakeholders, que incluem mídia, reguladores governamentais, oficiais eleitos, funcionários, parceiros de cadeia de suprimentos, comunidades, investidores, grupos de advocacia e consumidores. Pregar que “tudo é sobre o consumidor” é um mindset muito atrasado do CMO. Precisamos fazer uma ciência de todos os stakeholders que defina o sucesso ou o fracasso da companhia e como todas as audiências definem coletivamente o impacto na empresa. Precisamos aproveitar novas ferramentas de ciências de dados e de inteligência artificial para monitorar todos os players. O gerenciamento de marca precisa se adaptar.

Avançar a ciência do marketing

O marketing como uma ciência tática tem crescido enquanto o marketing como ciência estratégica tem decaído. Nossa tática coletiva de inovação nos meios digitais, sociais e mobile tem sido incrível. Entretanto, se você pesquisar por “grandes pensadores do marketing”, os resultados ainda falam bastante sobre preocupação estratégica – e são velhos… muito velhos.

Para lutar contra o declínio, precisamos de ideias novas que aumentem o impacto do verdadeiro negócio. Precisamos de estratégias que podem se manter junto da ciência que as firmas CPG criaram nos anos 1950. Finanças, tecnologia, operações e manufatura têm reinventado suas estratégias fundamentais várias vezes. Precisamos nos mover e achar novas teorias de estratégia e não pode ser apenas uma coletânea de táticas ultrapassadas. Nós não devemos nos basear em modelos com mais de 75 anos de idade. Existem infinitas possibilidades no marketing e é a hora dos CMOs pensarem melhor.

Abrace o P&L

Desde que o conceito de valor de acionista foi introduzido em 1976, as companhias têm cada vez mais focado na linha de fundo. Estudos recentes têm reforçado o fato de que os publicitários estão recebendo a mensagem e se tornando obcecados por ROI. O desafio é que nenhuma performance é igual. Quando os CMOs mostram o ROI de marketing digital ou qualquer medição vertical restrita para um CEO quando o crescimento da empresa não está indo bem, parece que eles não entendem.

Nós, CMOs, precisamos para de falar a língua do marketing e começar a falar a língua dos negócios. Precisamos falar sobre preço de ações, múltiplas, avaliações, crescimento de cotações e saída de estratégias. Muitos CEOs e CMOs estão falando línguas diferentes. Mesmo que ambos estejam trabalhando para melhorar a empresa, uma falta de comunicação significa que eles não estão alinhados. Para que os CMOs se reposicionem dentro da companhia, é crucial que comecemos a falar a linguagem dos negócios, alinhando inda mais nossas estratégias com os negócios maiores em geral.

**Traduzido por Henrique Cesar

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • O Boticário patrocina Festival Folclórico de Parintins

    O Boticário patrocina Festival Folclórico de Parintins

    Marca do Grupo Boticário estará presente no Bumbódromo, nas festas dos bois Caprichoso e Garantido e em festas de rua

  • Projeto quer capacitar publicitários das periferias

    Projeto quer capacitar publicitários das periferias

    Edição 2024 do PerifaCriativa já conta com Ampfy, Suno United Creators, Agência Solano Trindade, Greenpark, BR Media, JNTO, Vitrio e Fillet como empresas madrinhas