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Como a Red Bull inspirou o conteúdo do Rally dos Sertões

Metodologias de captação e storytelling, exaustão física e variedade de narrativas são alguns dos elementos de um evento que percorre mais de três mil quilômetros


20 de agosto de 2018 - 9h18

Por Luiz Gustavo Pacete, de Goiânia (GO)*

 

Complexidade do percurso envolve a captação via helicóptero, drones e equipe via terra (Crédito: Divulgação)

A austríaca Red Bull é conhecida por levar a sério a produção de conteúdo. Nos bastidores, quem trabalha para a marca precisa seguir um guia de regras rigorosas com metodologias de captação, produção, edição e narrativa audiovisual. E o que norteia esse modus operandi é a premissa do maior cuidado possível para que o conteúdo não pareça marketing. Maurício Lippi, sócio-diretor da Ponto 25 Filmes, produtora que já trabalhou para marcas como HStern, Ambev e a própria Red Bull, é responsável pela produção de conteúdo do Rally dos Sertões, evento que teve a largada em Goiânia, no último sábado, 18, e terminará no próximo sábado, 25, em Fortaleza, reforça a complexidade de cobertura do evento.

“A dinâmica e o perfil de complexidade e cobertura do Rally dos Sertões tem muita relação com o que a Red Bull já produziu, por isso, utilizamos muito do que aprendemos com eles, inclusive trabalhando diretamente para a Red Bull austríaca”, explica Maurício cujos trabalhos para a marca de energéticos foram feitos em parceria com o fotógrafo Marcelo Maragni. Ele reforça, no entanto, que, diferentemente da Red Bull, em que a marca não deve aparecer se não for de forma orgânica, o Rally precisa inserir os patrocinadores na narrativa. Para este ano, a estrutura da Sertões TV inclui drones, helicópteros, 15 câmeras e 4 microcâmeras.

 

No caso da Red Bull, a premissa é que o conteúdo produzido não pode chegar perto de parecer uma ação de marketing (Crédito: Reprodução)

A produção base de conteúdo é jornalística, tem que ser dinâmica e, ao longo dos três mil quilômetros entre largada e chegada, as narrativas vão ganhando histórias de personagens e famílias que surgem na interação com os pilotos. “Para a equipe, há um desafio adicional de condicionamento físico já que a maratona é exaustiva e pesada. A ilha de edição está dentro de uma carreta que percorre todo o trecho”, explica Lippi. Ele reforça que a metodologia de captação e a forma de produzir conteúdo tem relação com as técnicas aplicadas pela Red Bull.

Patrocinado por Mitsubishi, Honda, Caixa e Divino Fogão, o evento tem que entregar para a Fox, parceira de mídia, diariamente um vídeo de 23 minutos pronto para exibição, esse conteúdo vem da equipe conduzida por Lippi.
Michelle de Castro, diretora da rede Divino Fogão, marca que mantém uma equipe no Rally dos Sertões, afirma que o conteúdo é uma das opções de agregar valor à estratégia de patrocínio. “Há uma plataforma que combina exposição em mídia, no universo digital e durante a Live Experience, realizada nos sete dias de competição em diversas cidades e capitais”, afirma Michelle.

Segundo Roque Mendes, diretor comercial da Dunas Race, organizadora do Rally dos Sertões, a centralização da produção de conteúdo tem relação com a entrega que precisa ser feita às marcas patrocinadoras, no entanto, com o cuidado de inserção orgânica. “É uma logística que inclui várias cidades e trechos e uma complexidade de captação totalmente diferente de outros eventos automobilísticos, por isso, a importância de cuidar diretamente da produção deste conteúdo”, explica Roque.

**Crédito da foto no topo: Vinicius Branca

*O jornalista viajou a convite da Divino Fogão

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