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Como as comunidades do Rio inspiram os negócios da L’Oréal

Localização da sede da companhia é estratégica para a realização de projetos sociais e para entendimento da diversidade brasileira


1 de julho de 2025 - 11h32

Marcelo Zimet, CEO da L'Oréal Brasil

Marcelo Zimet é CEO do Grupo L’Oréal no Brasil (Crédito: Arthur Nobre)

A sede corporativa do Grupo L’Oréal no Brasil fica localizada no bairro da Saúde, região central do Rio de Janeiro, a alguns metros do Morro da Providência.

Na mesma região portuária, próximo dali, também está localizada a chamada Pequena África, sítio histórico e cultural que abriga, entre outros locais, o Cais do Valongo, porto que recebeu maior o número de africanos escravizados do mundo, nos séculos XVIII e XIX.

Se depender do CEO do grupo de beleza, Marcelo Zimet, a L’Oréal jamais deixará essa área do Rio de Janeiro. Estar próximo a esses locais tão simbólicos da diversidade cultural, racial e social do Brasil é fundamental para que a companhia tenha insumos para sustentar as metas de crescimento calcada naquilo que o País tem de mais autêntico.

“Se eu quiser saber quais são as tendências, o que as pessoas falam, usam, como se penteiam, o que vestem, como cuidam da pele, esses locais do Brasil são importantes centros de inspiração. É importante enxergar o Brasil está ao seu lado”, disse Zimet, em episódio lançado na semana passada do CEO’s Talk Show.

O executivo comentou que o Rio de Janeiro abriga um dos oito centros de inovação que o Grupo L’Oréal mantém pelo mundo. A meta do executivo, em alguns anos, é fazer com que a subsidiária brasileira seja a mais rentável do mundo e, para isso, entender as peculiaridades do consumidor local é fundamental.

Zimet contou na entrevista que, nos últimos anos, dedicou-se a um movimento para ampliar a diversidade na companhia da porta para dentro – o que passa, inclusive, por ele próprio, já que o CEO é o primeiro brasileiro escolhido para liderar a companhia por aqui.

“Ter mais diversidade na companhia te conduz para um ângulo de maior impacto social também. A diversidade do Brasil acaba sendo pouco vendida lá fora, o que acho que poderia ser melhor aproveitado. O Brasil não é apenas diferente de outros países; ele é único”, destacou.

Próximo à sede, por exemplo, o Grupo L’Oréal já realizou projetos como o Mapa Empreendedor da Pequena África, que visa identificar e contribuir para a projeção de negócios de pequenos empreendedores. Na mesma região, a empresa também inaugurou uma escola de formação de profissionais de beleza, em parceria com o MOVER e a Fundação Darcy Vargas.

Outro ponto destacado pelo executivo foi a importância de os gestores, sobretudo, estarem abertos à captar referências que não venham, principalmente, apenas de outros líderes que estão no mesmo patamar hierárquico. Ele contou, por exemplo, da parceria que a L’Oréal fez com o Instituto Entre o Céu a Favela, localizado próximo à sede da empresa, da qual participou diretamente. Profissionais da ong explicaram a ele um pouco sobre o cotidiano e as atividades da comunidade, enquanto, em contrapartida, ele forneceu alguns apontamentos sobre gestão.

“Da mesma forma, quando quis conhecer um pouco mais sobre a Pequena África, contei com mentoria de mulheres negras, que me explicaram sobre a cultura e a história daquele local, que foi apagada e infelizmente não é ensinada como deveria. O papel de um líder é sempre dedicar um tempo mínimo para ouvir, aprender e ter curiosidade e pelas pessoas e locais”, finalizou.

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