De quem é a responsabilidade da prevenção a golpes financeiros?
Pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha indica que maior parte dos brasileiros acredita que prevenção deve vir de clientes e instituições
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Meio & Mensagem
15 de abril de 2024 - 11h24
A sofisticação de golpes no ambiente digital, sobretudo relacionados à finanças, acende um alerta vermelho para o ecossistema. Grande parte dos brasileiros (75%) acredita que as instituições financeiras e clientes têm papeis igualmente relevantes para a prevenção de golpes.
É o que aponta o Instituto Datafolha, em pesquisa encomendada pelo Nubank. A instituição buscou entender a percepção da população acerca de assuntos relacionados à segurança.
O estudo contou com 1.700 entrevistas realizadas de forma on-line entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024. A amostra contou com brasileiros acima de 18 anos de diversas classes das cinco regiões do Brasil. Todos mantêm vínculos com alguma instituição financeira.
Segundo o Nubank, a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.
O levantamento aponta que 72% já ouviram falar de pessoas que foram vítimas de golpes em aplicativos de instituições financeiras. Destes, 56% alegaram a falta de conhecimento e atenção ou ingenuidade das vítimas. Eles citaram fatores como a dificuldade em identificar um golpe, pouca informação sobre como eles acontecem, confiança em contatos falsos ou clique em links suspeitos.
O Datafolha também apontou que a maioria (81%) não está atenta à sua segurança digital. Igualmente, a mesma parcela diz prestar atenção à sua segurança no ambiente on-line.
A companhia ainda reforça a diferença entre fraude e golpe. A primeira situação ocorre por meio do acesso de criminosos ao sistema de instituições sem participação da vítima ou realizando transações sem seu conhecimento. Já no caso dos golpes, as vítimas são enganadas e sofrem táticas de manipulação para que determinada operação aconteça.
Uma parcela (15%) dos entrevistados disse já ouvir falar de situações de golpe, às quais atribuem a sofisticação da prática, como poder de convencimento e criatividade dos golpistas. A mesma quantidade mencionou falhas de segurança ou atendimento das instituições como causas para as ocorrências. Eles citaram falhas como vazamento de dados pessoais e falta de segurança dos apps dos bancos.
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