Cenários econômico e tecnológico são desafios para executivos
Estudo realizado pela EY na América Latina indica que executivos brasileiros preocupam-se com cenário econômico e político, bem como com a adoção de tecnologias disruptivas
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Meio & Mensagem
11 de setembro de 2023 - 16h07
A globalização e o dinamismo do mundo dos negócios traz cada vez mais desafios para executivos em todo o mundo. Na América Latina, o cenário global e incertezas políticas são desafios para 47% e 41% dos executivos, respectivamente.
Estabilidade econômica e inflação estão entre desafios dos executivos latino-americanos (Crédito: Iftikhar Alam/Adobestock)
As informações vêm do levantamento Desafios e Tendências das Empresas em Latam 2023,da EY. A auditoria e consultoria ouviu cerca de mil executivos de altos cargos em dezoito países, entre eles o Brasil. Para os brasileiros, o contexto econômico global (45%) e as incertezas políticas (40%) compõem o ranking de maiores desafios externos para os próximos três anos.
Neste sentido, aparecem questões como estabilidade econômica (64%), incerteza política (50%), inflação (37%), requisitos e incertezas regulatórias (33%), bem como taxa cambial (18%).
Também no segundo lugar, há a incorporação de tecnologias disruptivas (40%). Na sequência, o estudo identificou que 31% dos profissionais sofrem com o aumento dos custos e dos preços das matérias primas, enquanto 28% enfrentam a entrada de novos concorrentes a nível local e global.
As dificuldades também se mostram em âmbito externo. A maioria dos executivos (46%) cita desafios relacionados a melhorias operacionais, produtividade e custos. Em seguida, 36% apontam crescimento da participação no mercado e 33% assuntos de tecnologia e transformação digital. Estratégia e transformação de negócios ficam atrás com 31% das respostas.
Em nota, Manuel Solando, sócio líder regional de EY para América Latina, diz que as empresas latino-americanas enfrentarão uma economia frágil e políticas incertas nos próximos anos, tanto local, quanto internacionalmente. Porém, três anos após o início da pandemia, elas estão mais preparadas para enfrentar os altos e baixos do mercado.
Mais da metade dos gestores brasileiros (51%) afirmam estar preparados com um modelo de negócio que propicie o enfrentamento de desafios atuais e futuros, enquanto 40% dizem o mesmo sobre seus modelos operacionais. Em âmbito latino-americano, os resultados ficam em 56% e 49%, respectivamente.
Na América Latina, 34% declaram que suas companhias estão implementando estratégias ou novos modelos de negócios. Ao mesmo tempo, 30% estão acelerando, crescendo e aproveitando oportunidades. Na contramão, existe a reação à contingência (20%), a sobrevivência (10%) e à espera do cenário político para tomar decisões (5%).
Para progredir rumo ao futuro, a maior parte das companhias brasileiras (87%) estão direcionando seu foco para inovação, para a produtividade impulsionada por tecnologia (84%) e segurança cibernética e segurança de dados (78%). Digitalização e indústria 4.0 e novos requisitos regulatórios configuram em 77% e 66% das respostas, nesta sequência.
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