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Marketing

MarketUP transforma sistema de gestão em mídia

Software nacional gratuito já tem 100 mil usuários ativos entre micro e pequenas empresas de todo o Brasil


24 de novembro de 2017 - 10h38

O CEO Carlos Azevedo: base de usuários que viabiliza campanhas com alcance significativo para vários segmentos (Crédito: Arthur Nobre)

A prestação de serviços via softwares ou aplicativos gratuitos chega aos sistemas de compras, gestão e vendas das empresas. Em um mercado dominado por fornecedores como Totvs e Linx, que atendem os maiores da indústria e do varejo nacional, a MarketUP se consolida com os diferenciais de ser grátis e ter foco em micro e pequenas empresas, de segmentos variados como bares, restaurantes, padarias, mercados, empórios e varejistas de vestuário, material de construção, eletrônicos e celulares.

A plataforma possibilita a oferta de produtos e serviços financeiros integrados a suas funcionalidades – o que atraiu o Bradesco, anunciante inaugural –, operação como marketplace, com a comercialização de produtos e política de comissionamento – a Unilever é uma das grandes fabricantes que vendem direto aos varejistas usuários –, além da venda de espaços publicitários e envio de e-mail marketing.

Há dois anos e meio formando a sua base, que já soma 100 mil usuários ativos em todo o País, a MarketUP começou em 2017 a rentabilizar o negócio através de publicidade. O canal de mídia, que se apresenta como “maior plataforma de Digital Trade Marketing do País”, atraiu grandes anunciantes, como Ambev, Reckitt Benckiser, Fiat, Oi, Tim, Microsoft e Cielo, entre outras marcas, que veiculam de banners a vídeos.

O canal de mídia atraiu grandes anunciantes, como Ambev, Reckitt Benckiser, Fiat, Oi, Tim, Microsoft e Cielo

“Os softwares pagos são soluções caras para os pequenos negócios. E, agora que temos uma grande base de usuários, conseguimos fazer campanhas com alcance significativo para vários segmentos, permitindo que a indústria fale diretamente com o seu principal canal de vendas, que são as PMEs, um alvo muito fragmentado que a plataforma consegue abordar de uma só vez”, diz o CEO Carlos Azevedo, que atua no mercado digital brasileiro desde a década de 1990, primeiro com a agência e produtora Tesla e depois com os sites de entretenimento GuiaSP e Guia da Semana (comprado pelo Grupo RBS em 2008).

Para suportar o ano e meio de desenvolvimento do software e lançar a MarketUP, Azevedo reuniu um grupo de investidores que inclui Alexandre Hohagen (ex-líder das operações de Google e Facebook no Brasil, atual CEO da Nobox, agência sediada em Miami, e sócio da Ampfy), Romero Rodrigues (fundador do Buscapé), Hélio Rotenberg (presidente do Grupo Positivo) e Rodrigo Borges (co-fundador do Buscapé e do fundo Domo Invest). “Todos os investidores são extremamente ativos na condução da MarketUP”, diz Azevedo.

Segundo o CEO, um dos atrativos para os anunciantes é a possibilidade de comunicar extremamente direcionado. “A plataforma da MarketUP consegue levar até as pequenas empresas a comunicação sobre lançamentos e promoções, além de ensinar como vender e organizar gôndolas, por exemplo. A Tigre é um exemplo de anunciante que fez uma campanha direcionada somente a donos de casas de material de construção, separando, inclusive, quem já vende a marca de quem ainda não vende”, exemplifica Azevedo, ressaltando a boa aceitação das veiculações pelos usuários da plataforma: “Para eles, publicidade é informação; e os pequenos sempre se queixavam que a indústria nunca falava diretamente com eles”. Ele explica que, além de segmentações geográficas e por ramo de atividade das empresas dos usuários, é possível direcionar abordagens diferentes para quem vende ou não a marca anunciante, já que o software tem as informações de vendas e é através dele que as empresas emitem as notas fiscais e controlam os estoques. “Esperamos manter o ritmo de crescimento e dobrar nossa base de usuários, fechando 2018 com 200 mil”, projeta Azevedo.

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