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Por que a Ipiranga está mudando sua marca?

Processo de revisão se inspira na transição energética e envolverá a implementação gradativa de um novo modelo de postos


27 de março de 2023 - 6h01

No início deste mês, a Ipiranga anunciou o reposicionamento de sua marca e uma revisão da estrutura de seus postos. O projeto é fruto de um trabalho de análise da jornada do consumidor, que vem mudando seu conceito de mobilidade nos últimos anos. 

Mudança de marca Ipiranga

Rede conta com mais de 6,5 mil pontos por todo o País (Crédito: Gilberto Dutra/ Divulgação)

A implementação dos novos postos será feita de forma gradativa. O movimento seguirá a renovação e expansão da rede que conta com mais 6,5 mil pontos por todo o País. Mas, o que leva uma marca de 85 anos a mudar? 

Bárbara Miranda, vice-presidente de marketing e desenvolvimento de negócios da Ipiranga, conta que a companhia já vinha percebendo uma necessidade de atualização. Isso passa pelo consumidor que, hoje, exerce um papel mais ativo. No entanto, a mudança também considera a transição energética que o setor está vivendo.  

Transição energética é o movimento de mudança das matrizes de energia, considerando as necessidades ambientais. Uma das discussões, por exemplo, é a substituição da queima de combustíveis fósseis por fontes mais limpas. Em 2021, Ipiranga apresentou um relatório de sustentabilidade

 “Sabemos que a transição está em curso e que a resposta não será simples”, reconhece Bárbara. Nesse sentido, a mudança pretende responder a um consumidor que viverá essas transformações. “Uma visão de marca e posto que passará por um consumidor mais ativo e exigente”, aponta.

Otimização nos postos 

E, para atender a esse consumidor mais exigente, duas palavras parecem ser chave para Ipiranga: experiência e eficiência. A revisão dos postos passou por um estudo sobre a jornada dos clientes nos pontos de venda. Ou seja, os caminhos e escolhas que cada consumidor faz dentro do posto. 

O resultado disso foi uma grande setorização. Primeiro, a marca Ipiranga terá ainda mais espaço nos novos postos. A ideia é que o motorista ou pedestre possa identificar a bandeira à distância. O espaço será demarcado por cores. 

Em azul, serão sinalizados todos os produtos à venda. O laranja indicará áreas de ofertas de serviços gratuitos. Haverá espaços sinalizados para os pedestres e a ideia é que, mesmo de dentro de seus carros, os usuários consigam visualizar as ofertas da loja de conveniência AmPm.

A aposta é que isso torne a experiência do usuário mais prática e fluida. A eficiência também vale para os franqueados. O projeto quer estimular o cross-sell, venda cruzada de categorias ou serviços adicionais, e promete um valor menor de instalação e manutenção para os parceiros. 

“Toda essa sinalização foi pensada de maneira modular, moldando o posto de acordo com o consumidor e suas necessidades”, explica a vice-presidente de marketing e desenvolvimento de negócios da Ipiranga. 

Nova marca e parceiros

 

Mudança de marca Ipiranga

“Cão frentista”, Mautê, participa da campanha Eu sou a Cara da Ipiranga (Crédito: Henrique Tarricone/ Talent Marcel)

Na atualização da identidade visual, a companhia mirou uma imagem mais contemporânea e minimalista, sem perder o reconhecimento do consumidor. A logomarca foi modernizada. As cores, azul e amarelo, se tornam mais vibrantes. No “i”, o corpo da letra representa uma estrada e o acento o destino – insight que partiu de pesquisas com os clientes.  

O projeto inclui uma lista de parceiros: Alexandria, Talent, Pharus, Baars, Superunion, Tasselli Barros Arquitetura e Interiores, Tahara Design, e-Tática e Camila Lima.

A campanha que comunica a mudança da marca começou com os colaboradores da companhia se tornando embaixadores na ação “Eu Sou a Cara da Ipiranga”. Somadas, as mudanças de negócio e de identidade querem levar a marca para mais perto do cliente e construir, de fato, um relacionamento. 

“É isso que faz com que as marcas ganhem espaço na vida do consumidor”, defende Bárbara Miranda. 

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