Neymar no PSG é boa notícia para marcas
Com a possibilidade de o jogador ganhar mais destaque no futebol mundial, patrocinadores podem ser beneficiados
Com a possibilidade de o jogador ganhar mais destaque no futebol mundial, patrocinadores podem ser beneficiados
Luiz Gustavo Pacete
3 de agosto de 2017 - 6h51
O jogador Neymar ainda negocia os detalhes de sua saída do Barcelona. Nesta quarta-feira, 2, o clube espanhol divulgou uma nota afirmando que só libera o jogador pelo valor exato da multa rescisória. O jogador avisou à entidade que está indo para o Paris Saint Germain na confirmação de uma informação que circula há meses.
A ida para o clube francês de um dos jogadores mais valiosos do mundo traz uma nova perspectiva para as marcas que apoiam Neymar – Nike, Gillette, Red Bull, GaGá,Beats, Replay, Listerine, Heliar e NRSports – e também aos profissionais de marketing. Desde que chegou ao Barcelona, em 2013, Neymar esteve na companhia de Messi e buscava um protagonismo na equipe.
“Temos nessa mudança a possibilidade de ele se tornar o maior ícone do futebol mundial. Se realmente esse for o projeto, isso trará benefícios de uma maneira ainda mais ampla para o futebol brasileiro, pois será a retomada daquilo que perdemos depois do que aconteceu na Copa de 2014”, diz Mauro Corrêa, sócio-diretor da CSM, empresa especializada em gestão esportiva.
De acordo com Corrêa, o mercado publicitário mundial, e o brasileiro especificamente, vão se movimentar bastante com a mudança do craque. “No Brasil, de imediato, veremos aumento das ativações envolvendo patrocinadores, clubes e a mídia de uma maneira geral”, diz Corrêa.
Gaston Krause, diretor de novos negócios do Grupo Meltex, empresa especializada em gestão e licenciamento de marcas na área esportiva, vê para a marca PSG uma grande oportunidade de aproximação ao Brasil. “Percebemos que o crescimento da marca é notável já de algum tempo, não apenas por conta da ida de inúmeros atletas brasileiros, mas principalmente pelo trabalho consistente da marca nos últimos anos, aumentando sua visibilidade e relevância internacional por três fatores principais: organização e estrutura do futebol dentro e fora de campo, trabalho de relacionamento com seus fãs pelas diversas plataformas digitais, e a internacionalização por meio das academias de futebol”, diz Krause.
Ainda segundo o executivo, o futebol francês ainda não alcançou no Brasil a força de clubes de Espanha, Inglaterra e Itália. “Entendo que a marca PSG no Brasil, que já é relevante, vai ganhar um impacto sem precedentes, e não apenas o clube vai se beneficiar com a visibilidade internacional, mas também o Campeonato Francês como um todo”, conclui Krause.
De acordo com o último ranking da revista “France Football”, divulgado em dezembro do ano passado, Neymar é o jogador mais valioso do mundo avaliado em 250 milhões de euros, cerca de R$ 929 milhões. Um estudo do Central Internacional dos Estudos do Esporte, divulgado em junho, colocou o brasileiro como o com maior potencial de valor por sua idade, potencial, mercado e clube equivalente a R$ 761 milhões.
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