Pixbet e Flamengo ampliam contrato com valor recorde
Novo contrato poderá render R$ 470 milhões até o final de 2027, o que representa o maior contrato de patrocínio da história do time
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Fernando Murad e Valeria Contado
24 de maio de 2024 - 18h07
O conselho deliberativo do Clube de Regatas do Flamengo aprovou nesta quinta-feira, 23, um novo acordo com a Pixbet para os próximos quatro anos. A marca estampa o uniforme no futebol masculino e feminino, na cota de patrocinador máster, e também as camisas da equipe de basquete. O novo contrato poderá render ao time R$ 470 milhões até o fim do contrato em 2027.
Com isso, esse aporte se tornou o maior patrocínio da história do clube e transforma a camisa rubro-negra numa das mais valiosas do Brasil. O acordo assinado em janeiro previa pagamento de R$ 85 milhões por ano, mas já em 2024 o valor será ajustado para R$ 105 milhões esse ano e em 2025. Para 2026 e 2027, caso a renovação automática seja validada, o valor aumenta para R$ 125 milhões.
No começo do ano, o Flamengo soltou uma nota explicando que a parceria com a casa de apostas visava deixar a camisa e os ativos digitais do clube mais valiosos. “A Pixbet é uma grande parceira desde 2022 e agora traz um investimento ainda maior para o Flamengo. Este é um contrato muito importante. Ele deixa nosso Manto ainda mais valioso e dá uma visibilidade gigantesca para o parceiro, não só com a exposição da marca nos uniformes, mas também nos nossos canais digitais”, afirmou Gustavo Oliveira, vice-presidente de Comunicação e Marketing do Rubro-Negro, em janeiro deste ano.
Esse é apenas mais um dos investimentos das casas de apostas no esporte e o futebol é um dos territórios naturais para as bets. No final de 2023 as empresas do segmento registraram um aumento de anúncios 30% em relação aos primeiros três meses do ano, segundo estudo de segmento realizado pela Tunad.
Isso se reflete em 2024, com a expansão da aparição dessas marcas em propriedades esportivas. A estreia do Brasileirão Betano na Globo, por exemplo, com o jogo entre Corinthians e Atlético Mineiro, na Neo Química Arena, registrou a aparição de 21 marcas nas placas de estádio. Dessas, sete eram casas de apostas.
Entre os clubes, apenas Bragantino, Cuiabá, Grêmio, Internacional e Palmeiras não carregam empesas de apostas online em suas camisas na edição masculina da série A. No entanto, alguns deles têm algum relacionamento de patrocínio com marcas do segmento. Exemplo disso é o alviverde paulista que conta com a Esportes da Sorte como cotista máster da camisa do time feminino.
Outros nomes já aparecem nas camisas dos times que disputam a elite do futebol brasileiro. O Vasco firmou uma parceria com a Betfair, que já patrocina o Cruzeiro. Já a Vai de Bet, patrocinadora do Corinthians, é uma das maiores investidoras, e tornou a camisa do alvinegro a mais valiosa entre os paulistas e a segunda com maior aporte na série A. Segundo a imprensa esportiva o acordo chega aos R$ 123 milhões por ano.
A recém-chegada Superbet já garantiu o espaço máster das camisas de São Paulo, com um contrato que renderá R$ 156 milhões ao time até o fim do acordo, e com o Fluminense, que anteriormente contava com a Betano como apoiadora máster.
Outra propriedade que é apreciada pelas bets são os naming rights. Entre estádios e campeonatos, as casas de apostas também tomaram essas propriedades como forma de criar reconhecimento com os torcedores.
Recentemente, a Casa de Apostas assumiu o nome da Arena das Dunas por um contrato no valor de R$6 milhões. A empresa também é detentora do nome da Arena Fonte Nova, pelos próximos quatro anos (a partir do primeiro trimestre deste ano) pelo valor de R$ 52 milhões.
Nas competições, três das principais disputas do cenário nacional contam com casas de apostas como detentoras dos nomes. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) assinou com Betano no começo deste ano um acordo com a série A do Brasileirão, encerrando a parceria de seis temporadas com o Assaí. A empresa de bet também é detentora dos direitos da Copa do Brasil.
Já a Betnacional adquiriu os naming rights da série B da competição nacional, além de deter o nome do Campeonato Pernambucano Série A2, A3 e Feminino por dois anos, e do Campeonato Carioca.
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