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Por ora, nada muda na Playboy brasileira

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Por ora, nada muda na Playboy brasileira

Sérgio Xavier, diretor de redação da revista no Brasil, explica que não existe nenhum plano para que a versão nacional deixe de publicar fotos de celebridades nuas


16 de outubro de 2015 - 8h26

Para os leitores da revista Playboy uma das principais dúvidas dos últimos dias foi se a versão brasileira iria abandonar a publicação de fotos de celebridades nuas, como fará sua versão nos Estados Unidos.

Momentaneamente, porém, não existe nenhum plano para que a mesma mudança ocorra no Brasil. Ao Meio & Mensagem, Sérgio Xavier, diretor de redação da Playboy no Brasil, explica que não houve qualquer comunicado aos parceiros. “A Playboy tem tradição de respeitar muito os mercados locais e deixar que cada país decida o que é melhor e como fazer”, diz.

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“Acho, pessoalmente, que faz todo sentido a decisão, estamos gradativamente perdendo com o nu”. A referência é ao argumento dado por Scott Flanders, diretor da revista que, em entrevista ao New York Times, disse que a concorrência com os sites pornográficos tirou o sentido da publicação de fotos nuas.

Para Xavier, mais do que uma "revista de nu", a Playboy é uma publicação que discute o comportamento masculino. “Fala de moda, bebidas, viagens e tem nas entrevistas longas e profundas uma marca importante. Playboy, nos Estados Unidos e no Brasil, sempre discutiu direitos civis, racismo, liberdade. Isso não mudou nem mudará. A questão do nu, porém, precisa ser melhor pensada", ressalta.

Ele finaliza afirmando que será necessário “pensar como fazer a transição, teremos muito o que pensar e debater, posso te garantir que agora não há nada decidido”

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