COP30: as marcas que mais tiveram ganhos na mídia
Pesquisa da CDN lista o ranking das dez empresas que mais tiveram exposição e elevação na reputação com base na participação no evento

BNDES ficou em primeiro lugar em termo de exposição de mídia e reputação, segundo análise da CDN (Crédito: Shutterstock)
A COP30, que terminou neste final de semana, na cidade de Belém, no Pará, reuniu autoridades de todo o mundo para discutir avanços e passos para tentar conter o avanço da crise climática e, ao mesmo tempo, propor às indústrias uma lógica de negócios mais sustentável.
Por meio da metodologia própria IQEM, a CDN procurou avaliar o impacto que as empresas envolvidas com a COP30 tiveram em termos de mídia espontânea, com a ocupação de espaços editoriais nos diversos veículos que comunicação que abordaram a Conferência das Partes.
No geral, o monitoramento da CDN aponta que a COP30 movimentou cerca de R$ 3,3 bilhões em exposição de mídia, o que consolida o evento como um dos temas de maior valor, tanto econômico quanto simbólico, do ano.
Para a elaboração do estudo, a CDN combinou métricas editoriais, reputacionais e estratégicas para mostrar, também, o protagonismo e grau de exposição nas marcas durante a cobertura da COP30.
O levantamento considerou todo o período de 2025, desde janeiro, quando tiveram início as primeiras reportagens e cobertura sobre o evento, até a realização da COP30.
Veja, abaixo, as marcas que lideraram, em termos de ganho de espaço na mídia e de reputação, durante os últimos meses, de acordo com a metodologia da CDN. Ao lado dos valores, está a estimativa de quanto cada uma teria conquistado em exposição na mídia e reputação, bem como os projetos e iniciativas que tiveram destaque:
| As marcas que mais tiveram ganhos na mídia durante a COP30 | ||
| Posição | Marca | Valor (R$) |
| 1º | BNDES | R$63,91 milhões. Financiamento de projetos de transição energética |
| 2º | Petrobras | R$56,96 milhões. Transição energética e descarbonização |
| 3º | Vale | R$50,11 milhões. Neutralidade de carbono e bioeconomia |
| 4º | Itaú Unibanco | R$39,20 milhões. Financiamento sustentável e inovação em finanças verdes |
| 5º | Nestlé | R$31,10 milhões. Agricultura regenerativa e sustentabilidade financeira |
| 6 | JBS | R$29,98 milhões. Práticas de produção sustentável e rastreabilidade |
| 7º | Rock World | R$26,71 milhões. Ativação cultural com foco em sustentabilidade |
| 8º | Natura | R$26,52 milhões. Liderança em biodiversidade e coalizões ambientais |
| 9º | Sebrae | R$20,66 milhões. |
| 10 | Grupo O Globo | R$17,98 milhões. Cobertura editorial e engajamento com a agenda climática |
