Disney e Warner Bros. Discovery se unem em pacote de streaming nos EUA

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Disney e Warner Bros. Discovery se unem em pacote de streaming nos EUA

Pacote combina os serviços de Disney+, Hulu e Max para clientes dos Estados Unidos; conteúdos e apps continuam separados


9 de maio de 2024 - 15h48

A Disney e a Warner Bros. Discovery (WBD) se uniram para lançar pacote de streaming único nos Estados Unidos que combina os serviços de Disney+, Hulu e Max.

Segundo informações do The Hollywood Reporter, haverá opções do pacote com e sem anúncios. Os preços e a data de lançamento ainda não foram revelados.

As empresas somente informaram que poderá acontecer no verão norte-americano (que se inicia no dia 20 de junho e vai até 22 de setembro).

Disney Warner Bros. Discovery

Conteúdos de Disney+, Max e Hulu permanecem separados, assim como seus aplicativos (Crédito: Reprodução)

Mas, apesar da união dos serviços, seus aplicativos e conteúdos se mantêm separados. A compra do pacote poderá ser feita em qualquer um dos três aplicativos dos serviços.

No anúncio, as companhias afirmaram que o pacote triplo oferecerá o melhor valor em entretenimento e uma seleção sem precedentes de conteúdo das maiores e mais queridas marcas de entretenimento.

O que inclui ABC, CNN, DC, Discovery, Disney, Food Network, FX, HBO, HGTV, Hulu, Marvel, Pixar, Searchlight, Warner Bros. e outras.

Disney e Warner Bros. Discovery: contexto da união

Vale ressaltar que, em março deste ano, a Disney já havia integrado o conteúdo do Hulu ao Disney+ para clientes dos Estados Unidos.

“Após o lançamento muito bem-sucedido do Hulu no Disney+, este novo pacote com o Max oferecerá aos assinantes ainda mais escolha e valor”, pontuou Joe Earley, presidente de consumidor da Disney Entertainment.

“Oferecer esse valor de entretenimento sem precedentes para os fãs em todos os gêneros complementares que esses três serviços oferecem apresenta um futuro poderoso para o futuro da indústria”, complementou o CEO e presidente de streaming global e jogos da Warner Bros. Discovery, JB Perrette.

Disney, Warner Bros. Discovery e Fox

Em fevereiro deste ano, ambas as empresas, Disney e Warner Bros. Discovery, já haviam unido forças, em parceria com a Fox, para lançar um serviço de streaming focado em esportes nos Estados Unidos, que estava previsto para ter estreado em março.

Essa união, porém, vem sendo criticada por alguns players do mercado que alegam que a transação é anticompetitiva e viola a lei antitruste.

Inclusive, a plataforma de streaming FuboTV entrou com um processo contra a joint venture.

A companhia alega que as três empresas estariam usando seu poder para dificultar os negócios da FuboTV.

Além disso, segundo a plataforma, as empresas já cobram taxas de licenciamento de 30% a 50% mais altas do que outras distribuidoras e limitam o número de assinantes que podem comprar pacotes específicos.

Lucros da Disney

A Walt Disney Co. parece estar otimista com sua operação de streaming. Isso porque afirmou, esta semana, que espera que todo o seu negócio de streaming seja lucrativo pela primeira vez no quarto trimestre fiscal.

Ainda, o setor de entretenimento da unidade DTC, que inclui Disney+ e Hulu, sem a ESPN+, reportou  lucro de US$ 47 milhões no segundo trimestre fiscal.

Isso aconteceu à medida que o crescimento das vendas ultrapassou os investimentos mais elevados de programação e marketing.

“Tivemos lucro mais cedo do que esperávamos, pois os investimentos foram melhores do que o esperado”, pontuou o diretor financeiro Hugh Johnston em entrevista ao AdAge.

Johnston ainda afirmou que os resultados do streaming da companhia no terceiro trimestre fiscal serão mais fracos devido ao momento dos custos relacionados ao críquete na Índia.

Mas ressaltou que a empresa ainda espera que todo o seu negócio de streaming seja lucrativo no quarto trimestre fiscal.

A apresentação inicial da Disney está marcada para o próximo dia 14.

TV tradicional

As redes de TV tradicionais, que já foram um motor de crescimento da empresa, relataram resultados mais fracos no segundo trimestre.

As vendas caíram 8%, para US$ 2,77 bilhões, na unidade que inclui ABC, Disney Channel e outras redes de TV.

Assim, o lucro caiu 22%, para US$ 752 milhões, devido a redução nas vendas de anúncios e ao menor número de assinantes de TV a cabo.

No segmento de esportes, sede da ESPN e redes relacionadas, as vendas aumentaram 2%, para US$ 4,31 bilhões, enquanto o lucro caiu 2%, para US$ 778 milhões, devido, em parte, ao aumento das taxas de direitos nacionais.

No geral, o lucro da Disney no segundo trimestre superou as estimativas.

Isso graças a perdas acentuadamente menores em seu negócio de streaming de TV e aos preços mais elevados dos ingressos em parques temáticos.

Os lucros da companhia subiram para US$ 1,21 por ação, excluindo alguns itens, no período encerrado em 30 de março, superando a média de US$ 1,12 das estimativas dos analistas.

Crescimento dos lucros

A Disney elevou sua orientação para o crescimento dos lucros para o ano inteiro de 20% para 25%.

Ainda assim, a receita ficou aquém das projeções e os assinantes globais do Disney+ ficaram abaixo do esperado.

As ações caíram 4,7% no início do pregão em Nova York.

Ainda, o lucro subiu 12% na divisão da Disney que inclui parques, enquanto as perdas com streaming diminuíram para US$ 18 milhões, ante US$ 659 milhões um ano antes.

Além disso, as ações da Disney subiram 29% este ano, com iniciativas como o investimento de US$ 1,5 bilhão na Epic Games, desenvolvedora de Fortnite, cortes acentuados de custos e a restauração do pagamento de dividendos.

Parques temáticos

Contudo, os lucros da divisão de parques temáticos da Disney cresceram para US$ 2,29 bilhões no segundo trimestre.

Esses lucros foram impulsionados por resultados significativamente mais elevados em nível internacional, especialmente em Hong Kong.

Internamente, a linha de cruzeiros da empresa e o resort Disney World na Florida registaram crescimento de receitas.

Contudo, a Disneylândia da Califórnia registrou desempenho mais fraco devido aos custos mais elevados.

Mas, a Disney não teve novos lançamentos no trimestre, em parte devido as greves de roteiristas e atores no ano passado.

No entanto, o CEO, Bob Iger, tenta revigorar esse negócio adiando alguns filmes para focar na qualidade.

A unidade que inclui o estúdio de cinema relatou prejuízo de US$ 18 milhões no trimestre, com queda de 40% nas vendas.

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