In Loco contrata Adrian Ferguson e avança nos EUA
Como diretor de novos negócios, executivo expandirá as parcerias da empresa no Brasil, enquanto a In Loco se prepará para tornar sua tecnologia acessível internacionalmente
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Igor Ribeiro
26 de fevereiro de 2018 - 17h21
Criadora de uma tecnologia inovadora em geolocalização, a In Loco já vinha dando provas de que uma startup brasileira pode se desenvolver fora do eixo Sul-Sudeste ainda que sua principal fonte de negócio se concentrasse justamente em São Paulo e no Rio de Janeiro. Apesar disso, ainda falta pleno conhecimento do mercado sobre como trabalhar sua tecnologia de geolocalização, que se utiliza de diversas ferramentas embarcadas no celular (como giroscópio e w i-fi) para dar uma localização do usuário muito mais precisa do que o GPS. Nesse contexto que a empresa anuncia Adrian Ferguson, ex-vice-presidente de mídia da DM9DDB, à frente da área de novos negócios da empresa.
Segundo André Ferraz, CEO e cofundador da In Loco, Adrian vai colaborar na expansão de parcerias com agências, marcas e plataformas de mídia, além de fortalecer as já existentes. O publicitário reforça a missão de entregar resultados e informações com maior precisão. “O modelo de negócio inédito que criamos substitui o custo por mil por CPV, custo por visita, no qual só cobramos do cliente as visitas feitas pelo consumidor na loja física e quando ele lá ficar por mais de cinco minutos — ou seja, se interagir com o espaço”, explica Adrian. Ele adianta que a empresa lançará em breve no Brasil um produto focado em CRM que oferecerá às marcas a possibilidade de estender o engajamento com consumidores após a primeira interação.
Nos Estados Unidos a empresa já opera seu produto de relacionamento com o consumidor numa network de quatro milhões de smartphones e almeja dobrar essa base até o fim de março (no Brasil são 60 milhões). Levar a solução em mídia para o mercado americano é o passo seguinte e André tem participado de rodadas de investimento no Vale do Silício com essa finalidade. “Como nossa tecnologia de geolocalização é altamente escalonável — já que não usamos beacons, modelo mais usado nos EUA —, temos conseguido atrair bastante atenção nas reuniões que estamos fazendo”, afirma o CEO. “Nossa tecnologia ainda não existe lá”.
*crédito da imagem no topo: BrianAJackson/iStock
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