Kansas City Chiefs quer ser um time do mundo, afirma CMO
Lara Krug fala sobre a ambição da franquia em conquistar mais territórios no mercado global e no Brasil

Chiefs House recebeu fãs da liga e criadores de conteúdo (Crédito: divulgação/Effect Sport)
O Kansas City Chiefs esteve no Brasil para enfrentar o Los Angeles Charges em sua estreia na temporada regular da National Football League (NFL). O País já se tornou parte do roteiro de jogos internacionais da liga, que garantiu o interesse dos times em promover ações para os fãs brasileiros, classificados pelos representantes da liga como apaixonados e vibrantes.
Por esse motivo, o time de Travis Kelce, noivo de Taylor Swift, aproveitou sua vinda ao Brasil para potencializar sua base de fãs e estudar a possibilidade de fazer do local um de seus mercados globais.
Com isso em mente, o time desenvolveu, juntamente com a Effect Sport, agência oficial da NFL no Brasil, a Chiefs House, espaço de dois andares com 500 metros quadrados para uma exibição imersiva sobre a história do time, concebida para receber todos os tipos de fãs, desde os curiosos que visitam pela primeira vez até os adeptos de longa data.
Durante o evento na semana passada, a CMO dos Chiefs, Lara Krug, recebeu a reportagem de Meio e Mensagem para falar sobre a relação do time com os fãs. Uma das afirmações da executiva foi sobre os planos de ser tornar um “time do mundo”, entendendo a importância do programa de mercados globais da NFL.
Lara afirma que o Brasil é uma grande oportunidade para o desenvolvimento dos Chiefs nesse sentido. “De uma perspectiva de marketing, marca e fãs, fiquei emocionada. Os fãs brasileiros são super apaixonados e cheios de energia, pois há um senso de paixão, de família, de comunidade, e acho que as pessoas estão muito curiosas sobre o que é ser um fã dos Chiefs”, diz.
O time, hoje, detém os direitos de marketing e comerciais em sete países: Áustria, Alemanha, Irlanda, México, Espanha, Suíça e Reino Unido. Embora o Brasil ainda não esteja nessa lista, a executiva enxerga um grande potencial para isso.
“Este foi definitivamente nosso primeiro passo para entender o potencial [do Brasil], esperamos e continuaremos a considerar que este é o mercado certo para incluir como parte do nosso programa internacional. Nossa ambição é nos tornarmos o time do mundo. E sabendo quão apaixonado e quão grande é o mercado aqui no Brasil, certamente poderia ser uma enorme oportunidade para considerarmos no futuro”, afirma.
Chiefs: pop e lifestyle
Além da relação com a cantora pop Taylor Swift nos Estados Unidos, os Chiefs também decidiram usar a música para estreitar os laços com os brasileiros. Por aqui, Luísa Sonza foi a escolhida para uma parceria inédita na gravação uma nova versão da canção Red Kingdom, que se tornou emblemática para os torcedores da franquia.
Originalmente, a canção foi escrita pelo rapper americano do Kansas Tech N9ne, que se tornou um símbolo para os torcedores dos Chiefs em todo o mundo e ganha a versão intitulada Red Kingdom BR.
“Sabemos que que a música é um ponto de conexão e paixão global, por isso que nós investimos em música como parte de nossa estratégia aqui no Brasil”, afirma Lara. Luísa já tinha uma relação com a NFL, sendo a responsável por cantar o hino nacional brasileiro no primeiro jogo no País, que aconteceu em 2024.
Além da música, os Chiefs querem aproveitar as oportunidades de mídia seja de forma orgânica em seus canais ou com criadores de conteúdo, para aproximar os brasileiros do lifestyle da liga, algo muito expressivo nos Estados Unidos.
Por isso, a Chiefs House recebeu cerca de 30 criadores de conteúdo, com nomes como a própria Luísa Sonza, o jogador do Corinthians, Matheuzinho, Alana Ambrósio e Luisa Alvarenga. “Exploramos o alcance e o público deles e vamos para onde os fãs estão, porque realmente se sente parte da cultura popular. E é isso que acreditamos que nossa marca é neste momento”, destaca.