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Meta deve suspender pagamentos por conteúdo de notícias nos EUA

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Meta deve suspender pagamentos por conteúdo de notícias nos EUA

Decisão acontece à medida em que a big tech aposta em tecnologia de inteligência artificial e vídeos curtos para o Instagram e Facebook


1 de agosto de 2022 - 11h19

Funcionalidade começou a ser testada em 2019 (Crédito: Reprodução)

Dando segmento ao plano de mudanças em suas plataformas digitais, a Meta deverá seguir por um caminho que não inclui a produção de conteúdo voltada para o jornalismo. De acordo com o portal norte-americano Axios, a companhia não irá mais remunerar publishers dos Estados Unidos que produzirem conteúdo noticioso para o Facebook, ainda que as funcionalidades News Tab e Bulletin, guias de notícias da rede social, continuem existindo.

A estratégia faz parte de uma série de mudanças que a Meta vem adotando nos últimos tempos, tanto no Instagram, quanto no próprio Facebook, sobretudo com o avanço e crescimento do TikTok. A big tech vem investindo em peso na tecnologia de inteligência artificial para a curadoria de conteúdo e migração para os vídeos curtos, abandonando também o formato de áudio, conforme indica matéria da AdWeek.

As funcionalidades jornalísticas chegaram à plataforma em 2019. De acordo com o informado por um porta-voz da Meta ao portal Axios, muita coisa mudou na empresa desde que firmaram parcerias com veículos e demais publishers há três anos, a fim de melhorar a curadoria do Facebook News nos Estados Unidos. Segundo ele, “não faz sentido investir demais em áreas que não se alinham com a preferência do usuário”.

Ao todo, foram investidos US$ 105 milhões em acordos para a produção de conteúdo noticioso até 2022, nos Estados Unidos, de acordo com informações do The Verge.

Ainda que a empresa esteja investindo em peso na mudança de formatos para concorrer com o TikTok, muitos usuários vêm declarando insatisfação nas redes sociais. Além de conteúdo em tela cheia na plataforma, o algoritmo vinha sugerindo publicações de contas não seguidas pelo indivíduo.

Na última quinta-feira, 28, o CEO do Instagram, Adam Mosseri, veio a público sobre as transformações: “Entendemos que as alterações no aplicativo demandam adaptação e, embora acreditemos que o Instagram precisa evoluir à medida que o mundo também se transforma, queremos tomar o tempo necessário para garantir que isso seja feito da melhor forma possível”, disse ele à newsletter Platformer.

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