?Ninguém tem a fórmula do iPad?
Emanuel Hoog, presidente da Agence France-Presse (AFP), reconhece que ainda não descobriu uma fórmula para gerar receita com os tablets
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Felipe Turlao
18 de janeiro de 2012 - 4h23
Hoje, um dos grandes desafios de quem produz conteúdo jornalístico é manter sua relevância ao mesmo tempo que se adapta às novas tecnologias da informação. Embora reconheça que ainda não descobriu uma fórmula para gerar receita com os tablets, Emmanuel Hoog, presidente da Agence France-Presse (AFP), afirma ser essencial a presença neste meio para ampliar reputação. E o investimento nesta plataforma é apenas uma das vertentes do plano de diversificação de negócios da agência de notícias, uma das três maiores do mundo ao lado de Associated Press e Reuters. A outra é a expansão geográfica, que posiciona o Brasil como um dos seus mercados-chave, junto de Estados Unidos e Índia. Em visita ao País, Hoog encontrou-se com executivos dos principais veículos de comunicação, incluindo Roberto Irineu Marinho, presidente das Organizações Globo, além de representantes de Terra, Estado e Folha. Nesta entrevista, o executivo demonstra como um negócio que consistia no envio de faxes para os grandes jornais do mundo com textos das últimas notícias se transformou em algo muito mais dinâmico, envolvendo todos os tipos de conteúdos e os mais variados perfis de clientes.
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