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Mídia

O papel do Cartola na transformação digital da Globo

Game completa 15 anos e retorna com novas dinâmicas e funcionalidades no app, além de um plano comercial integrado


22 de julho de 2020 - 6h00

 

Em 2019, o jogo permitiu a formação de mais de dez milhões de times (Crédito: Divulgação)

O fantasy game Cartola FC, lançado pela Globo em 2005, ganha uma nova edição com a confirmação do início do Brasileirão 2020, previsto para agosto. Nesta versão, o game trará lançamentos em termos de funcionalidades e evolução do app, além de uma nova possibilidade de integração comercial.

Do ponto de vista comercial, “essa temporada marca o primeiro ano em que o Cartola conta com um pacote exclusivo de patrocínio, com entregas multiplataforma. Como produto independente do pacote de Futebol da Globo, possibilita entregas de mídia exclusivas no ambiente do game, na editoria especial no GloboEsporte.com e na cobertura sobre os destaques do Cartola a cada rodada, nos programas da TV Globo e do SporTV. Em 2019, o jogo permitiu a formação de mais de dez milhões de times”, diz a empresa.

Newton Fleury, head de Produtos de Esporte D2C da Globo, explica a influência do game, do ponto de vista de tecnologia e inovação, no dia-a-dia da Globo e como ele se tornou referência em formato disruptivo. “Foi o primeiro ensaio da Globo no mundo de plataformas, o primeiro aplicativo para celular, uma das primeiras iniciativas D2C e o primeiro produto 100% logado”, diz Fleury.

Meio & Mensagem – Como você enxerga o impacto do isolamento, considerando a ausência do futebol e naturalmente um processo de digitalização em várias áreas, nessa nova fase do Cartola? 
Newton Fleury – Este é um acontecimento inédito em nossa sociedade, mas acreditamos que teremos uma grande temporada do Cartola. O fantasy game traz uma dimensão de entretenimento ao futebol brasileiro, especialmente para o público jovem. Com o distanciamento social, as pessoas vão se encontrar menos para ver os jogos e não terão a possibilidade de irem aos estádios. Por isso o Cartola, que tem características sociais muito fortes, pode sim ajudar a preencher esse papel de socialização de amigos em torno do futebol.

M&M – Pode destacar, entre as novidades, o que surgiu baseado na demanda dos fãs e de que maneira vocês coletaram insights da comunidade do Cartola para desenvolver essas novas funcionalidades?
Fleury – Nós estamos sempre atentos às opiniões e considerações dos cartoleiros através de pesquisas e acompanhamento de redes sociais. Nessa temporada, vamos trazer a possibilidade de cartoleiros PRO criarem ligas sem capitão, por exemplo. E vamos lançar o ‘Gato Mestre’, serviço de análise de dados e ferramentas preditivas, para ajudar na escalação dos times, uma demanda antiga dos jogadores.

Newton Fleury, head de Produtos de Esporte D2C da Globo (Crédito: Divulgação)

M&M – De que maneira o Cartola se conecta ao projeto de ID do Grupo Globo?
Fleury – O Cartola é um dos grandes geradores de cadastro para o GloboID, ao lado do GloboPlay e do BBB. Por ser um produto 100% logado e com alto alcance entre um público jovem e masculino, complementa bastante o portfólio desses serviços em termos de perfil de usuário.

M&M – Nesses 15 anos, o Cartola se tornou um grande case de digitalização e até serviu de referência para o processo de digitalização do Grupo Globo, como isso ocorre na realidade?
Fleury – O Cartola foi sempre um projeto pioneiro. Lançado há 15 anos, foi o primeiro ensaio da Globo no mundo de plataformas, o primeiro aplicativo para celular, uma das primeiras iniciativas D2C e o primeiro produto 100% logado. O Cartola trouxe desafios tecnológicos, de relação com a comunidade e modelos de negócio, e por isso esteve sempre na vanguarda do processo de digitalização da Globo e da construção da visão de mediatech.

 

 

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