Receita da Disney sobe com bons resultados do streaming
Plataformas de streaming serão estratégicas para crescimento da gigante da mídia nos próximos anos
A Disney voltou a demonstrar resultados satisfatórios, muito devido aos seus serviços de streaming.
A gigante norte-americana registrou receita de US$ 23,7 bilhões no último trimestre, 2% a mais em relação ao ano anterior. Já o lucro operacional ficou em US$ 5,26 bilhões, mais que o dobro do mesmo período em 2024.

Disney+ e Hulu receberam novos assinantes, puxando receita da gigante da mídia (Crédito: Alex-Photo-Stock-shutterstock)
Os resultados foram divulgados na última terça-feira, 5.
Os negócios de streaming registraram lucro operacional de US$ 346 milhões, em contra prejuízo de US$ 19 milhões em 2024. A Disney viu um aumento de 2,6 milhões em assinaturas do Disney+ e do Hulu, resultando em 183 milhões de usuários no total.
A Disney vinha encarando uma queda significativa em sua divisão de TV por assinatura e, ainda que estivesse registrando prejuízos trimestrais com o streaming, apostava nas plataformas a longo prazo.
A expansão do esporte no streaming também tem sido uma aposta. Na última terça-feira, 5, a companhia anunciou que a National Football League (NFL) assumirá uma participação acionária de 10% na ESPN que, por sua vez, deverá adquirir a NFL Network, ativos de mídia e determinados direitos do RedZone, canal especial de experiências da NFL para a transmissão de jogos da rodada.
De acordo com reportagem do The New York Times, o acordo foi avaliado entre entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões. A nova plataforma será lançada em 21 de agosto nos Estados Unidos, e a aposta é considerada pelo CEO, Bob Iger, “uma proposta de streaming verdadeiramente diferenciada”.
Outro grande acordo também foi firmado com a World Wrestling Entertainment (WWE), muito a fim de atrair um público mais jovem e diversificado.
A ESPN rendeu à Disney uma receita de US$ 3,9 bilhões no último trimestre, 1% a mais que o mesmo período no último ano. Apesar disso, o lucro operacional encarou uma queda de 7%, atribuído a custos de programação e direitos esportivos mais elevados.
As experiências também puxaram os resultados da Disney. A receita vinda dos parques temáticos em Orlando subiu 10% no trimestre, passando para US$ 6,4 bilhões. A empresa passou a investir mais nas experiências, inclusive aumentando a duração de viagens em seus cruzeiros e estadias em resorts proprietários. Já para os parques internacionais, o aumento foi de 6%.