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A representatividade que vale ouro

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Opinião

A representatividade que vale ouro

Se você deseja ter peças que realmente representem o Brasil ao ponto de ganhar um prêmio, você precisa investir em uma equipe mais diversa


22 de setembro de 2023 - 14h00

Com certeza, ao longo deste ano, você já deve ter lido algum texto sobre a importância da representatividade do Brasil real em suas campanhas, não é mesmo? E isso, que para mim é uma missão de vida, tornou-se uma missão significativa para agências e anunciantes deste Brasil de meu Deus.

Inclusive, no relatório Effie Report, publicado em julho pelo Meio & Mensagem e Ipsos, constatou-se que 87% dos trabalhos premiados na edição 2022 do Effie Awards Brasil têm como característica a presença de pessoas de diferentes etnias, raças e gêneros.

Isso por si só já poderia ser um ótimo impulsionador para agências e anunciantes investirem em inserir o Brasil real em suas campanhas publicitárias. Tudo isso não é apenas para demonstrar que aquela empresa está atenta ao momento atual e a todas as demandas de uma sociedade que, inclusive, escolhe seus produtos e serviços com base em marcas que compartilham propósitos semelhantes aos seus. De acordo com um estudo recente da Accenture, 83% dos brasileiros valorizam marcas preocupadas com a inclusão e a representatividade do Brasil real, ou seja, o Brasil que se assemelha à realidade daquele consumidor, e não um comercial pré-fabricado com rótulo “Made in Europa”.

E vou lhe contar um segredo: se você deseja ter peças que realmente representem o Brasil ao ponto de ganhar um prêmio, você precisa investir em uma equipe mais diversa, uma equipe que reflita o Brasil real, uma equipe composta por pessoas pretas, faveladas e LGBTQIAPN+.

Está mais do que na hora, caro leitor, de termos uma publicidade autêntica, uma publicidade que represente os brasileiros, e não apenas os amigos da quadra de beach tennis ao lado da agência

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