Assinar

Dia do Profissional de Marketing: human skills são chave para novo cenário

Buscar

Dia do Profissional de Marketing: human skills são chave para novo cenário

Buscar
Publicidade
Opinião

Dia do Profissional de Marketing: human skills são chave para novo cenário

Muito além das soft skills, líderes da área devem reunir as chamadas human skills, promovendo uma gestão mais humanizada


7 de maio de 2021 - 12h37

(Crédito: Bagira22/iStock)

A pandemia e as rápidas evoluções tecnológicas aceleraram transformações no perfil dos líderes de marketing, que tiveram de agregar novas habilidades para lidar com seus times separados fisicamente pela pandemia. Nesse cenário, completamente transformado, as human skills, ou habilidades humanas socioemocionais, uma evolução das soft skills, são mais necessárias do que nunca.

Simon Sinek, autor de best-sellers de liderança, levantou essa discussão recentemente. Para ele, as human skills transformam a liderança. Apesar disso, elas não são ensinadas. Líderes conquistam suas posições com base em desempenho e é esperado que saibam conduzir times da melhor forma. Mas nem todos reúnem as human skills. Estas habilidades que usamos para nos relacionar com os outros incluem:

1- Saber escutar

2- Inteligência emocional

3- Compreender a linguagem corporal

4- Empatia

5- Autoconsciência

6- Resolução de conflitos

Elas estão longe de ser habilidades emergenciais e vieram, de fato, para ficar. Alguém que possui fortes habilidades humanas provavelmente envolve facilmente o público, o cliente potencial ou o cliente atual. Pessoas com human skills apuradas são capazes de se conectar com todos, criando a sensação de que as conhecem de longa data.

Essas novas capacidades são evolutivas e o teste definitivo para elas teve início em 2020, exatamente com a pandemia. Mas não é o isolamento físico que está no cerne do problema, é o isolamento emocional.

As pessoas se tonaram mais produtivas trabalhando de casa, mas, ao mesmo tempo passaram, a se sentir mais pressionadas pelo novo cenário. Ao trabalhar no modelo home office, os talentos passaram a emendar reuniões, a cortar momentos de descanso e a serem desafiados pela falta de gente ouvindo verdadeiramente suas necessidades.

Quem participa de reuniões, geralmente está ligado em outras coisas. Isso porque o cérebro humano está programado para conexão, mas depende de pistas sociais para mostrar sinais de engajamento. Ele procura por contato visual, um sorriso, uma saudação. Essa perspectiva fomentou a necessidade de uma gestão humanizada e de sensibilidade para liderar times que demandam mais cuidados do que nunca.

Um estudo feito pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) indica que líderes do futuro precisam dessas habilidades humanas para se manterem competitivos. Mais do que isso, necessitam potencializar os resultados do time. O levantamento revela ainda que pensar, administrar nós mesmos, interagir e liderar são chave dessa nova era. Humanize-se!

*Crédito da foto no topo: Pexels/ Francesco Ungaro

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Quando menos é muito mais

    As agências independentes provam que escala não é sinônimo de relevância

  • Quando a publicidade vai parar de usar o regionalismo como cota?

    Não é só colocar um chimarrão na mão e um chapéu de couro na cabeça para fazer regionalismo