O que a inovação nos conta sobre o futuro do brand experience e live marketing
Essa trilha temática foi uma das que marcaram a segunda edição do Web Summit Rio
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A virada é definitiva e não envolve somente tecnologia, mas construção de percepções pessoais no nível one-to-one. Adicionalmente, o Brasil ganha espaço como polo relevante de inovação global, evidenciando como inteligência artificial, computação quântica e hiperpersonalização estão transformando a forma como marcas se conectam com pessoas. Essas conclusões, certamente, estão entre as mais importantes para quem acompanhou de perto a segunda edição do Web Summit Rio.
Nesse sentido, a constatação mais marcante é o papel mais claro da inteligência artificial (IA), que deixa de ser uma ferramenta de apoio para se tornar plataforma estratégica – e, cada vez mais, emocional. O cenário que se desenha é o de uma IA pessoal, moldada por dados, contexto e valores individuais. Com isso, a noção de “público-alvo” se torna obsoleta. Não se trata mais de falar com segmentos, mas com indivíduos, de forma personalizada e relevante, em tempo real.
A virada é definitiva e vai além da tecnologia: trata-se da construção de percepções pessoais no nível one-to-one. O Brasil ganha destaque como polo de inovação global, mostrando como inteligência artificial, computação quântica e hiperpersonalização estão redesenhando a conexão entre marcas e pessoas — uma das principais conclusões da segunda edição do Web Summit Rio.
A inteligência artificial (IA) deixa de ser ferramenta auxiliar para se tornar plataforma estratégica e emocional. O foco sai do “público-alvo” e passa a ser o indivíduo, com mensagens personalizadas moldadas por dados, contexto e valores pessoais, em tempo real.
Outro ponto de destaque foi Sabina Deweik, abordando o impacto da transformação exponencial que vivemos, marcada pela aceleração tecnológica e pela necessidade urgente de reconexão humana. Ela destacou que vivemos na geração T, de transformação, entre avanços como IA, biotecnologia e robôs humanóides, e crises como solidão e perda de vínculos. Para avançar, será necessário cultivar habilidades humanas – empatia, criatividade, intuição, colaboração – e adotar uma postura antifrágil, crescendo a partir do caos. Sabina reforçou que o futuro mais desejável será construído por quem preservar sua humanidade, com coragem, curiosidade e conexões reais.
Nesse contexto, brand experience e live marketing precisam deixar de ser ações pontuais e se tornar sistemas vivos de relacionamento. A experiência de marca do futuro será contínua, ética e responsiva, com inteligência que antecipa e respeita comportamentos. IA generativa já permite ativações interativas que adaptam narrativas ao perfil e à interação do visitante – experiências moldadas pelo momento e pela pessoa.
A Meta apresentou uma visão em que cada pessoa terá sua própria IA – não só para tarefas, mas para decisões, conexões e interações com marcas. Em eventos, isso significa assistentes virtuais que indicam conteúdos e experiências conforme os interesses do participante. Uma curadoria automatizada, sensível e personalizada.
A computação quântica, embora menos visível, desponta como tecnologia de grande impacto. Nos bastidores, ela permitirá simular versões de experiências antes da execução real, com base em previsões comportamentais – tornando o planejamento mais adaptativo e menos linear.
Personalização exige ética. O uso responsável dos dados foi um tema central. Na prática, isso significa transparência no uso de informações, desde o check-in até sistemas que mostram ao participante como seus dados estão sendo usados. Privacidade passa a ser parte essencial da entrega de valor.
Mais do que técnica, o evento evidenciou que tecnologia exige cultura. IA sem propósito ou impacto real pouco serve. Um exemplo marcante foi a startup BioLinker, finalista do “Pitch”, que desenvolve proteínas customizadas para melhorar a saúde. Ciência e tecnologia unidas a um desafio humano – o que se espera das marcas do futuro: soluções com alma, não só com algoritmo.
O Web Summit Rio mostrou que o papel do brand experience está mudando. Mais do que engajar, é preciso dar sentido à complexidade e fazer a ponte entre inovação e cultura. O evento não foi só vitrine tecnológica, mas espelho do que podemos nos tornar. O futuro será pessoal, inteligente e, acima de tudo, humano.
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