O rebranding como estratégia para o crescimento sustentável
Crescer de forma saudável requer preparo, e isso vem por meio do feedback de clientes, de estudo de tendências, de autoconhecimento e de metas claras
O rebranding como estratégia para o crescimento sustentável
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BuscarCrescer de forma saudável requer preparo, e isso vem por meio do feedback de clientes, de estudo de tendências, de autoconhecimento e de metas claras
Mudar o curso de um negócio nunca é fácil. Ainda mais quando a marca é de elevado awareness e tem diretrizes e processos bastante claros para o mercado. Sair da zona de conforto e saber identificar novas tendências é tão difícil quanto. Exige sabedoria e, acima de tudo, muito preparo. Para que o rebranding realmente seja eficaz como estratégia empresarial, é fundamental que o estudo de posicionamento esteja enraizado na cultura de uma organização e nas pessoas que a constroem.
Antes de adotar o rebranding como uma das possibilidades de crescimento dentro de um leque de estratégias de negócios e de comunicação, é preciso verificar quais são os reais motivos e as pretensões por trás dessa guinada – considerando variáveis como lançar novos produtos ou serviços e alcançar novos mercados, por exemplo.
No Brasil, há casos notórios de reformulação de marca nos últimos anos. Com o objetivo de ampliar o seu escopo dentro da área de saúde e bem-estar, a antiga Droga Raia – pertencente ao grupo RD – virou Raia. Um dos gigantes do varejo brasileiro, o Pontofrio virou Ponto, alterando também o seu logotipo, a fim de buscar uma linguagem mais adequada ao público jovem.
Indo mais longe, temos exemplos de alcance global como o Facebook, que em 2021 passou a se chamar Meta buscando se atualizar com uma visão de futuro da tecnologia. Conforme dito à época pelo fundador e CEO Mark Zuckerberg, a antiga marca “não é capaz de representar tudo o que estamos fazendo hoje, muito menos no futuro”. É impossível não lembrar também de um dos casos mais célebres de mudança de marca, o da gigante esportiva Nike, que inicialmente se chamava Blue Ribbon e que, após o rebranding, em 1971, apresentou uma guinada impressionante em seus resultados, tornando-se a maior empresa do segmento no mundo.
Já o principal exemplo em termos de rebranding neste ano ocorreu em 24 de julho. Na ocasião, o bilionário Elon Musk trocou o nome do Twitter para X. Uma das razões, segundo ele, foi acoplar outras funções ao aplicativo, tornando-o um “superapp”. Se vai dar certo a longo prazo, só o futuro dirá, mas o fato é que se até uma das redes sociais mais influentes do século XXI pode rever prioridades, por que outras empresas não?
Buscar uma roupagem diferente para comunicar novas alternativas de negócio sintetiza a linha de muitos CEOs e líderes pelo mundo. Mas, nesse movimento, é fundamental focar no crescimento sustentável, baseado no profundo conhecimento sobre o mercado e na clareza das metas organizacionais e das estratégias para alcançá-las.
Reputação, clientes e modernização se conquistam a partir de momentos de inflexão, quando respiramos e olhamos a jornada mais à frente e entendemos que é o momento de dar novos passos.
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