Relações humanas: um caminho para marcas confiáveis
Os brasileiros têm um olhar singular sobre o impacto das conexões na qualidade de vida
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(Créditos: Shutterstock)
Quem é feliz vive mais. A frase pode soar como um clichê, mas esta foi a constatação cientifica de um trabalho liderado pelo pesquisador norte-americano Robert Waldinger, professor de Psiquiatria na Escola de Medicina da Universidade Harvard. Há mais de 80 anos, estudiosos – dentre eles Waldinger – investigam o impacto das relações na vida humana.
O que veio à tona deste estudo foi uma série de elementos que empiricamente colaboram para alcançar a felicidade – e as relações humanas se destacaram como o principal deles. Isso porque nas interações pessoais suprimos diversas necessidades básicas ligadas aos campos do conhecimento, reconhecimento, auto realização, afetividade e segurança. Em resumo: conexões.
Os brasileiros, contudo, têm um olhar singular sobre o impacto das conexões na qualidade de vida – é o que mostra um estudo conduzido pela Telefónica na Espanha, no Brasil e em outros países da América Latina, inspirado no trabalho desenvolvido em Harvard.
Dentre eles, o Brasil se posicionou como o país que mais acredita no poder da conexão entre as pessoas. Cerca de 85% dos entrevistados destacaram que as relações pessoais são fundamentais, e 84% disseram que a tecnologia é uma aliada na manutenção desse vínculo, ainda que nada substitua o olho no olho, considerada a melhor forma de criar um elo de qualidade.
No campo das marcas, as relações genuínas e duradouras têm claramente a confiança como elemento central, e esta conexão é mais forte quando os valores em comum geram um vínculo emocional. A pesquisa revela que para 72% dos brasileiros as conexões mais importantes são aquelas pautadas pela confiança. Isto porque em um mundo em que nos sentimos esgotados por receber tantas informações, demandas e obrigações a todo momento, contar com a sua marca de confiança pode ser um alívio, a sensação de ter “menos uma coisa para se preocupar no seu dia”.
Assim como nas relações pessoais, a relação marca-cliente precisa ser nutrida constantemente – e uma das principais formas de fazer isso é como em qualquer relação: praticando a escuta ativa, dedicando tempo de qualidade ao diálogo, demonstrando reciprocidade e transparência, especialmente nos momentos difíceis. Estar no rol de marcas confiáveis não é simples: 83% dos entrevistados brasileiros se declaram seletivos nos seus relacionamentos, seja com pessoas ou com marcas. Um grande desafio e também oportunidade para nós gestores de marca que, através de uma presença realmente genuína e humanizada, possamos conectar nossas marcas de uma forma mais profunda com cada indivíduo e dar origem a uma relação que tem potencial de sustentar no longo prazo.
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