Saúde: negócios aquecidos em busca de um mundo melhor
Milhares de consumidores estão realmente repensando suas compras, buscando cada vez mais marcas conscientes socialmente e ambientalmente
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Como falamos no último artigo, sono e repouso ganham status de geradores de negócios. Mas, nem só de exercícios, performance e aspirantes a atletas se faz o mercado de bem-estar. Para que estejamos bem conosco, precisamos estar de bem com nossa casa, nossa cidade, o mundo em que vivemos. Prova disso é o chamado The Kondo Effect, como ficou conhecido o movimento gerado pela teoria de organização da escritora japonesa Marie Kondo. O livro, que ganhou tradução para o português como A Mágica da Arrumação, foi também para mais de outros 30 países e vendeu, no mundo todo, mais de quatro milhões de exemplares. Marie entrou para a lista de cem pessoas mais influentes do mundo na revista Time.
A inspiração para divulgar sua técnica de organização que prega que as pessoas fiquem só com aquilo que tem valor sentimental veio logo após o tsunami no Japão, em 2011. Foi por causa da tragédia que milhares de japoneses passaram a repensar sua vida e seus valores. Sem muito espaço disponível para acumular pertences na ilha nipônica, o livro se tornou muito popular. O que pode justificar sua fama também em outras grandes metrópoles como Nova York e Londres.
O fenômeno é global. Milhares de consumidores estão realmente repensando suas compras, principalmente no que se refere a moda. O movimento não é exatamente novo, mas têm ganhado força, impulsionando o mercado “c to c” – consumer to consumer – ou de segunda mão, como conhecemos aqui no Brasil. Fortalecem-se com isso as marcas “slow fashion”.
Quem não é tão slow assim tem tentado se adaptar, abraçando a economia circular de formas diferentes, como a J.Crew com a campanha “Blue Jeans Go Green”, que dá desconto as clientes que levarem jeans velhos e comprarem pares novos nas lojas.
São atitudes (e ações) como essas que aproximam marcas e empresas do novo mindset dos consumidores e acabam pressionando outras marcas a pensar em soluções também.
E como será o mundo dos nossos filhos?
Naturalmente mais conscientes, a preocupação com o futuro se intensifica a partir do momento em que as pessoas pensam em formar suas famílias, tornam-se mães e/ou pais. Nesse período, tudo ganha um olhar mais atento, principalmente no que tange a limpeza e segurança.
Cada vez mais, desde o nascimento, os bebês são colocados em contato com produtos e empresas que sejam social e ambientalmente responsáveis – valores que os pais querem que os filhos tenham no futuro. É como se enxergassem uma relação direta entre o bem-estar do bebê e o bem-estar do planeta. Por isso, se fortalecem tecidos naturais, não tóxicos, que tenham baixa pegada de carbono, por exemplo.
A tecnologia ajuda muito tanto os recém-chegados quanto os pais. Para os bebês, se popularizam equipamentos que tornam o ar mais puro, móveis que tenham preocupação com sua saúde, produtos especializados para que eles tenham sono tranquilo e saudável, além de produtos que façam com que a transição útero-mundo seja a mais natural possível.
E você, qual é o futuro que quer construir para seus negócios?
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