Future Hacker: estratégias para desenhar o futuro da inovação

Giovana Oréfice
3 de novembro de 2022 - 6h03

Metaverso, Web3 e criptomoedas são temas relevantes no mundo da inovação, mas ainda é possível ir muito além. Foi sob a premissa de expandir a consciência humana e ajudar as pessoas a formarem opiniões acerca de diversas temáticas que o Future Hacker surgiu em 2020, no formato de podcast. Dois anos depois, a marca se prepara para expansão em sua trajetória.

Future Hacker deverá intensificar a produção de videocasts (Crédito: Reprodução)

O novo momento é marcado pela sociedade com a produtora multimídia RSTCom, que aquiriu 15% da Future Hacker. “Percebemos que o podcast, na verdade, ficou um pouco coadjuvante do projeto. O que temos na mão é uma das grandes redes dos maiores especialistas e pessoas de projetos de impacto do futuro do mundo”, comenta André Chaves, fundador e host do Future Hacker. O negócio já está presente em mais de 90 países e conta com mais de 130 experts em todo o mundo.

A sociedade será benéfica em termos de auxílio para as produções do Future Hacker. A parceria será utilizada para ser o apoio de tecnologia do ponto de vista da criação e integração de plataformas. Além disso, o formato de podcasts em português (que faz parte do portfólio da marca, com os conteúdos em inglês e espanhol) será transformado em videocast, com gravações presenciais. Ao todo, serão cerca de 20 pessoas respondendo pela marca Future Hacker.

O Future Hacker além do conteúdo

Os próximos passos também extrapolam a produção de conteúdo. Chaves conta que, a partir do ano que vem, pretende investir em eventos internacionais híbridos ao lado da rede de especialistas e autoridades do Future Hack. Entre as temáticas que deverão reverberar, estão as foodtechs, por exemplo. “Neste primeiro momento, vamos olhar para o Brasil, mas, no ano que vem, possivelmente, vamos criar uma missão para fora para levar patrocinadores para ter experiências”, comenta o fundador.

Em relação aos patrocinadores, o Future Hacker se prepara para inaugurar a nova etapa buscando marcas interessadas em parcerias, dentro e fora do Brasil. Em breve, a plataforma apresentará projeto ao lado da Nestlé, conforme adianta Chaves. Segundo ele, as marcas poderiam abraçar e engajar mais nas causas que os produtos da plataforma tratam – desde pobreza menstrual até expansão da consciência humana.

Também, o grupo se prepara para oferecer espécie de consultoria para empresas. No formato on demand, o time da Future Hack deverá montar board de conselhos de acordo com a necessidade de cada companhia. “Quando falamos de inovação, às vezes, não está dentro da sua indústria, e sim fora. Se você não tiver conhecimento do que acontece fora, não é possível inovar”, declara Chaves. A iniciativa é batizado de The Future Hacker Board of Experts e aproveita a transversalidade da rede da plataforma para ajudar as companhias a se prepararem para o futuro. O projeto é voltado para fundadores, investidores e à qualificação de conselhos já existentes.