Cultura de inovação e tecnologia: como sair do papel de coadjuvante?
Qual é a melhor maneira de fazer os times de desenvolvedores inovarem em ideias, soluções ou processos em meio a rotina? Estimular essa cultura de baixo para cima é um caminho
Cultura de inovação e tecnologia: como sair do papel de coadjuvante?
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13 de outubro de 2022 - 9h13
A expressão “inovar é preciso” já é bastante repetida no meio de tecnologia e publicidade. Sabemos que, cada vez mais, quem ficar estagnado tende a perder relevância no mercado. Como líder de um time de tecnologia, vivo, na prática, o quão importante é estar atualizado. Pedidos de análise, oportunidades de projetos, problemas e demais situações nos colocam à prova a todo instante. E, infelizmente, temos cada vez menos tempo para uma avaliação mais profunda. Afinal, o timing também está em jogo.
Para mim, por exemplo, como gerente de inovação, é importantíssimo estar atento a tendências e como os publishers estão apresentando soluções mais disruptivas. Entender como os principais navegadores estão evoluindo, novas funcionalidades, comportamento da audiência e suporte, ferramentas e formatos que estejam sendo depreciados, entre outros temas, são fatores que exigem constante atenção.
A área de tecnologia pode, e deve, sair de uma posição, digamos, coadjuvante, onde apenas avalia a complexidade e a executabilidade, para assumir um papel de protagonismo. Mesmo que se escute o velho e famigerado pedido: “Podem avaliar tecnicamente se o projeto é viável?”. Evidente que cada time deve respeitar suas funções e habilidades, mas quanto maior for a sinergia entre todas as áreas, melhor será o resultado. E, para isso, devemos sair do discurso bonito e irmos para a prática. Onde o product owner, stakeholders, etc possam sugerir soluções, bibliotecas e frameworks, mas também programadores e analistas possam sugerir regras de negócio e funcionalidades.
E como chegar a tal nível de maturidade? Inicialmente acredito que cada líder deve estimular a veia de inovação de cada um de seus colaboradores. Não sou fã da ideia da criação de um time exclusivo para tal. Cada um de nós deve ter sua veia inventiva estimulada, seja dentro de uma simples tarefa ou de um complexo projeto. Com isso amadurecido, cada participação será mais fundamentada e embasada, elevando-se a um alto nível de confiança, chegando-se, então, a tão badalada sinergia entre áreas, times e colaboradores.
Inovar é preciso. Mas isso deve ser alcançado de forma natural e orgânica, preferencialmente de baixo pra cima, e não ao contrário. Todas as ideias são bem-vindas, mas a melhor ideia ou solução virá de alguém que conhece de verdade seu produto e, além disso, sabe como explorá-lo ainda mais.
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