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Mídia programática e a utilização de inteligência artificial

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Opinião

Mídia programática e a utilização de inteligência artificial

E, quando falamos sobre compra de mídia, existe uma inteligência artificial capaz de otimizar as campanhas, escolhendo a peça certa para impactar uma audiência altamente qualificada

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2 de agosto de 2023 - 14h00

Notícias sobre inteligência artificial estão em todos os lugares, levando a reações positivas (gera eficiência e economiza esforço) e controversas (será que softwares e robôs podem roubar nossos empregos?). Independentemente das opiniões, o fato é que a IA veio para ficar, permeando todos os setores, ligados ou não a tecnologia. Hoje, existem várias tecnologias de inteligência artificial que são utilizadas no mercado publicitário, não apenas por grandes empresas, como por pequenas empresas ou empreendedores que não necessariamente tem um time de publicidade. Atualmente é possível criar um roteiro, por exemplo, com o Chat GPT, gerar imagens com o MidJourney, áudios e vídeos com outro Copy.AI, Studio D.ID, enfim, são diversas possibilidades.

De acordo com várias fontes do setor, o mercado global de IA está avaliado em mais de US$ 136 bilhões, e o valor da indústria de IA está projetado para aumentar mais de 13 vezes nos próximos sete anos. Isso significa que o mercado de IA está se expandindo a um CAGR de 38,1% entre 2022 e 2030.

E, quando falamos sobre compra de mídia, existe uma inteligência artificial capaz de otimizar as campanhas, escolhendo a peça certa para impactar uma audiência altamente qualificada, no momento oportuno, através do canal ideal: a mídia programática. Esta tecnologia já trabalha baseada em algoritmos há muitos anos, mas ganhou mais sentido conforme os temas ligados à inteligência artificial ganharam relevância.

Só entre janeiro e dezembro de 2022, foram investidos R$ 32,4 bilhões em publicidade digital, e, segundo dados do IAB Brasil, 83% dos anunciantes pretendem aumentar ou manter os investimentos em 2023.

Quando falamos em estratégias para impactar o público-alvo e consolidar as marcas, os inventários utilizados são enriquecidos com a inteligência de compra baseada em dados de comportamento dos usuários, para identificar o público ideal. Desta forma, é possível utilizar as segmentações focando em faixas de renda, pontuação de crédito, momento ou fase de vida, entre outros aspectos importantes.

A mídia programática também utiliza a tecnologia de inteligência artificial para anúncios em diversos formatos como banners, vídeos, anúncios em aplicativos como Tinder e Spotify, em games e mídia out-of-home, apenas para citar algumas possibilidades.

Dentre as novidades da mídia programática, podemos destacar a possibilidade de anúncios segmentados na Netflix, seja por gênero ou geolocalização, com possibilidade de atender grandes campanhas, sem problemas de escala, incluindo exclusão de categorias sensíveis em multi dispositivos (Smart TV, Celular, Computador, Notebook, Tablet). Sem a opção de pular ou avançar o anúncio, a exibição é completa.

Conclusão: o uso crescente de programas IA em marketing programático tem várias implicações como maior eficiência e precisão; personalização, redução de custos; ética e privacidade de dados. Ela fez isso com ferramentas como clustering e correspondência de padrões, personalizando a mensagem com hiper personalização alimentada por IA e determinando o tempo e o meio mais apropriados para comunicação por meio da identificação de padrões.

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