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Startups podem beneficiar mercado de telecomunicações

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Startups podem beneficiar mercado de telecomunicações

Comitê de investimentos tem como meta angariar fundos para fomentar inovação e atender demanda de serviços pelo consumidor

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26 de outubro de 2022 - 6h03

A venture capital Bossanova Investimentos e a assessoria Solintel se uniram para criar comitê de investimentos focado em startups do setor de telecomunicações. O objetivo é trazer recursos para empresas inovadoras que possam ajudar os demais prestadores de serviço do mercado e, por consequência, atender da melhor forma o consumidor final. O comitê foi criado a partir do relacionamento entre os executivos de ambas as empresas. Somando as especialidades em investimento e em telecomunicações, as empresas decidiram se unir para fomentar o mercado.

 

(Crédito: Gyn9037/Shutterstock)

O investimento em startups que geram valor para o setor gera retorno no atendimento de demandas da própria população através dos serviços que serão prestados pelos provedores de telecomunicações aos mais diversos consumidores finais, afirma o diretor da Bossanova, Antônio Patrus. “Além de impulsionar o crescimentos das startups com os investimentos, é possível que os próprios investidores, que são os provedores de telecomunicações, se beneficiem através dos serviços que são prestados pelas startups, tendo em vista que se almejam startups que atendam as demandas das telecomunicações”, diz. O setor ainda é distante de ecossistemas de inovações. Assim, o comitê visa promover essa aproximação para potencializar o mercado com as soluções pensadas pelas startups.

Citando dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Bossanova diz que, apesar de haver mais de oito mil provedores de serviços de internet (ISPs) no Brasil, 40 milhões brasileiros não têmacesso à internet. Além disso, há um descompasso entre o que o mercado entrega e o que o público exige. Os consumidores esperam melhor experiência de navegação e os provedores enfrentam baixo valor agregado em relação à demanda.

Há, portanto, muita competitividade, aspecto no qual startups também poderiam auxiliar ao agregar tecnologia e inovação para os negócios. A pandemia mobilizou o mercado com o aumento da solicitação dos serviços de telecomunicação e exigiu atualização dos produtos. “O objetivo é possibilitar aos provedores novas soluções com a contratação de tecnologias, implantação de novos canais de vendas, atração de novos talentos, entre outras formas de trazer valor para as operações”, afirma o executivo. Além disso, o comitê também visa trazer modernidade legislativa, regulatória e tecnológica.

Primeiros passos

A partir desse lançamento, ambas as empresas analisarão startups pelo País que cumpram os requisitos dos investidores (startups B2B ou B2B2C, com um ano e meio de vida e faturamento de R$ 20 mil por mês). Com a seleção feita, os investidores analisam se aplicarão capital nos projetos. De cada dez avaliadas, duas ou três serão aprovadas.

Para Patrus, é possível que a mobilização também impacte o setor publicitário. “Considerando que as startups investidas levarão aumento de produtividade, escala, mercado e, consequentemente, faturamento, vão precisar expandir e isso requer investimentos em marketing e publicidade Brasil afora”, afirma.

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