Regime de contratação PJ é maioria nas agências brasileiras
Realizado pela B.done, levantamento Guia de Agências 2025/2026 apontou que maior parte das operações possuem programas de diversidade e inclusão
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Meio & Mensagem
19 de junho de 2025 - 17h58
(Crédito: Shutterstock)
Entre as agências de publicidade brasileiras, o regime de contratação que prevalece é o dos profissionais atuando como pessoa jurídica: 58% dos profissionais entrevistados declararam que trabalham dessa forma. Já a carteira assinada é uma realidade de apenas 27% e 12% trabalham como freelancers.
Esses são alguns dos resultados obtidos pelo Guia de Agências 2025/2026, o primeiro levantamento do tipo realizado pela aceleradora de negócios B.done, com apoio da Cuali.
Para compor o mapeamento, a B.done ouviu 205 publicitários, de diferentes regiões do Brasil, que são tomadores de decisão em agências de diversos portes. A entrevista com esses profissionais foi feita nos meses de janeiro e fevereiro de 2025.
A pesquisa questionou os profissionais a respeito da existência de políticas de diversidade e inclusão nas empresas em que trabalham. 53,7% responderam que tais políticas são realizadas em seus locais de trabalho, enquanto 46,3% afirmaram que suas agências não têm essas políticas.
Em relação às lideranças, ainda fica clara a predominância masculina no comando das operações. Entre os profissionais entrevistados que possuem cargo de liderança, 64,4% são homens e 35,1% são mulheres.
O estudo apontou, ainda, uma correlação direta entre as agências liderada por mulheres e as políticas de diversidade e inclusão. Considerando as agências que são comandadas por mulheres, 65,3% possuem políticas de diversidade e inclusão, enquanto nas agências lideradas por homens, o percentual é de 47%.
O levantamento da B.done apontou, também, que o modelo full-service, em que as agências realizam diferentes trabalhos na área de comunicação, é o predominante, adotado por 71,7% dos entrevistados. Somente 28,3% dos respondentes disseram trabalhar em agência focada em algum serviço específico.
O mapeamento também destacou que a maior parte dos entrevistados (34,1%) trabalham em agências que têm entre 11 e 20 clientes; 21% responderam que suas agências têm entre 6 e 10 clientes, enquanto 16,1% atuam em agências com um portfólio de mais de 40 clientes.
Já 14,6% trabalham em operações com até 5 clientes e 14,1% estão em agências com 21 a 40 clientes.
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