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Doses micro de LSD e cannabis podem ser bons para criar

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Comunicação

Doses micro de LSD e cannabis podem ser bons para criar

A microdosagem é o futuro do bem-estar, de acordo com a futurista Faith Popcorn e Julian Cohen, da Canopy


20 de outubro de 2021 - 6h00

Por Judann Pollack, do Advertising Age

Nos EUA, legalização e criação de novos sistemas de entrega farão com que microdosagem de cannabis seja algo corriqueiro (Crédito: Divulgação)

Pequenas doses de psicodélicos e de cannabis serão tão comuns quanto o cafezinho num futuro próximo. As substâncias serão usadas para guiar humores e liberar a criatividade ao longo do dia, de acordo com um painel da Advertising Week sobre tendências em saúde e bem-estar. Faith Popcorn, CEO e futurista da Brain Reserve, e Julian Cohen, chief innovation officer da Canopy Growth, disseram que o movimento está sendo impulsionado tanto pela tecnologia quanto pela pandemia, que destruiu as “transições” que costumavam definir nosso dia.

“Não temos mais períodos de transição”, disse Cohen. Há não muito tempo, nossos dias tinham as quebras ao sair de casa e se locomover para o trabalho, “agora temos uma caminhada de dois minutos enquanto fazemos uma call ou nosso cachorro aparece. Estamos nos movendo muito rápido entre estados de humor e precisamos de ajuda com isso. A cannabis pode ajudar”.

Canabinoides podem ajudar a “devolver aquela estabilidade” e gerenciar humores, disse ele, para deixar as pessoas mais focadas, relaxadas, menos ansiosas, ajudá-las a dormir melhor, melhorar o sexo – e sim, em doses maiores – fazer uma farra.

“Pequenas doses podem fazer a pessoa se sentir melhor. Dá para mudar da dose micro para a dose normal e a macro. Por exemplo, um pouquinho de LSD para criatividade, um pouquinho de LSD antes de uma reunião importante ou consulta com o dentista”.

Popcorn prevê que o futuro incluirá: médicos especializados em cannabis; lojas no estilo da Apple especializadas em misturas; drones fazendo delivery de cannabis; drinks de cannabis e até produtos no Starbucks. Ela afirmou que já existe uma “dieta de maconha” que ajuda a diminuir problema de acne, doença do fígado, eliminação de bactérias na boca, entre outras coisas.

O que levará a tendência ao mainstream é a legalização, que agora está sendo conduzida por cada estado e não a nível federal, e a criação de novos sistemas de delivery. Cohen disse que inaladores, chicletes e itens comestíveis estão ajudando a tirar o estigma da cannabis para que a substância não fique mais relegada aos “bongs ali no canto”.

É uma categoria com potencial de inovação e o futuro está na dosagem, ou, como disse Cohen, “mais precisão”. Ele também citou o expresso dosado com CBD, salientando que essa combinação pode reduzir o nervosismo.

O que pode ser uma boa escolha ao se preparar para aquela concorrência criativa.

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