Outono-Inverno da C&A é com o consumidor

 
Em sua nova postura no mercado, a C&A não apenas deixou de ditar regras de moda como agora traz pessoas comuns à comunicação da marca para falarem sobre suas escolhas ao se expressar por meio das roupas.

Enquanto fazia a transição entre a AlmapBBDO, que atendeu a marca durante um ano, e sua nova escolha, CuboCC, a fast fashion realizou com Ricardo Feldman, da Livre Conteúdo, sua campanha para o Outono-Inverno. Feldman, por sua vez, escalou fotógrafos especializados em street style para captar nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Belém pessoas que não estivessem nos padrões antigos de beleza das revistas de moda e passarelas, mas ainda assim se “se destacassem na multidão a um primeiro olhar”. Um desses casos é Fátima, uma mulher de 75 anos e de uma vivacidade que Feldman garante fazer inveja a gente bem mais jovem.

São essas pessoas que estrelam a campanha digital e de PDV, cuja veiculação começa nesta terça-feira, 7. Batizada “C&A&VC”, a campanha terá um filme-manifesto de três minutos e meio – misto de testemunhos, com entretenimento e filme de moda – e vídeos de um minuto com os dez personagens da ação. Outra iniciativa é uma brincadeira de autoexpressão chamada “&vc usaria como?”. Neste caso, os vídeos mostram como 25 pessoas do Brasil inteiro encaram as combinações de roupas.

“Em vez de um discurso pronto, preferimos dar voz às pessoas. É uma forma de mostrar a crença da C&A nas diferenças, uma brincadeira com o “&” conector, em vez do ‘ou’. Uma mulher de tailleur pode ser da turma do hardrock na música. Estamos num mundo novo, onde existe uma nova cultura de moda”, analisa Feldman.

Os filmes terão como bases digitais de veiculação Facebook, YouTube e Google (seguindo um plano de mídia a cargo da CuboCC). Os protagonistas da campanha também estarão em peças para PDV, individualmente ou em mosaicos; nas lojas do Iguatemi São Paulo e Leblon haverá, ainda, totens com áudio revelando as histórias de algumas dessas pessoas. Tudo para mostrar quão próxima a C&A é das pessoas e, claro, aproximar as pessoas da C&A neste cenário econômico em que o varejo de moda como um todo sofreu com a retração do consumo.