Salário médio nas agências paulistas se estabiliza
Valor médio subiu de R$ 5.850,00 em 2015 para R$ 6 mil em 2016, de acordo com pesquisa do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de São Paulo
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Teresa Levin
16 de outubro de 2017 - 14h59
(Crédito: Reprodução)
O Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de São Paulo (Sinapro-SP) divulga nesta semana a quarta edição da pesquisa anual Perfil e Tendências das Agências de Propaganda do Estado de São Paulo, realizada pela Toledo & Associados. Desenvolvida junto a 275 agências do estado (43% da capital e 57% do interior), o levantamento mostra reversão na queda salarial. Após perda real de 5% em 2015, o salário médio teve alta nominal de 3% em 2016 – o que, descontada a inflação, significa que não houve aumento real. O valor médio subiu de R$ 5.850,00 em 2015 para R$ 6 mil em 2016.
Nas grandes agências da capital que faturam mais de R$ 50 milhões por ano o valor médio do salário pago aos funcionários é maior: de R$ 8.470,00 em 2016. No interior do estado, a média vai de R$ 2.800,00 na região de Sorocaba a R$ 4.200,00 na região de Campinas, também considerados valores do ano passado. “Os salários estagnaram e agora tem uma expectativa um pouco melhor da recuperação do salário médio”, diz Dudu Godoy, presidente do Sinapro-SP. Ele acrescenta que as empresas tiveram um enxugamento grande de 2015 para cá, com diminuição do número de clientes e também dos empregos.
Os melhores salários do marketing
Outro dado que chama atenção do presidente do Sinapro-SP diz respeito a presença de mulheres nas equipes das agências do estado de São Paulo. “Ainda somos um setor da economia muito masculino, percebe-se que a proporção de mulheres e homens no nosso mercado é muito diversa, isso tem que ser uma preocupação”, frisa. Entre os colaboradores em agências de publicidade do estado, 57% são homens e 43% mulheres.
A pesquisa também apontava uma mudança no modelo de negócio das agências, com aumento expressivo na diversificação dos serviços oferecidos e forte crescimento da área digital, principalmente em agências do interior de São Paulo. Se em 2014, primeiro ano do levantamento, 29% das agências prestavam serviços complementares, como digitais, eventos corporativos e produção de vídeo, atualmente este índice chega a 67% do total de empresas ouvidas, com forte destaque para as localizadas no interior.
Salários em digitais são menores na AL
Esta movimentação interferiu diretamente no modo de remuneração das agências, com um crescimento dos modelos de fee e sucess fee. Se em 2016 eles respondiam por 33% da remuneração das empresas, hoje já chegam a 37%. Segundo Godoy, o estudo mostra que o digital entrou definitivamente nas empresas, na forma como pensam e se relacionam. “O que não mudou é a criatividade, é preciso ser criativo para se conectar e ser interessante para as pessoas”, diz. O presidente do Sinapro-SP avalia que as agências do estado estão no ponto da curva entre se preparar e entender para prestar os serviços digitais. “Estamos aprendendo e o cliente também. Ele fazia de um jeito e agora tem que fazer de outro, também olha para tudo isso e tenta encontrar um caminho de conectividade para trilhar e reverter em vendas”, avalia.
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