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Comunicação

Startup quer impulsionar conteúdo e empoderar donas de casa

Home Conteúdo chega ao mercado como publisher para a comunidade digital de donas de casa


20 de julho de 2021 - 17h09

A startup quer diminuir o preconceito com os afazeres domésticos e disseminar o conteúdo (Crédito: Divulgação)

A startup de produção conteúdo para o público de donas de casa, Home Conteúdo, foi fundada em abril desse ano por Sérgio Jordão e Daniel Kamitani. A empresa trabalha em parceria com criadoras digitais que abordam o tema nas redes para produzir conteúdo e dados sobre essa audiência e fortalecer as criadoras nichadas no cuidado com o lar.

Apesar de não ser um trabalho muito valorizado economicamente e socialmente, segundo IBGE 2019, se os afazeres domésticos fossem contabilizados como trabalho profissional, a “economia do cuidado” seria o setor mais produtivo e corresponderia a 11,2% do PIB brasileiro, ficando a frente da indústria da transformação e da agropecuária.

Nós somos um publisher para a comunidade digital de donas de casa. Nosso trabalho é divido na frente de conteúdo e mercado. Temos como objetivo gerar mais conteúdos junto das criadoras desse nicho para a audiência, através de pautas de interesse e de relevância para a comunidade. Uma produção autoral e co-criada junto às criadoras e a comunidade. Junto ao mercado, temos projetos editoriais sendo construídos e patrocinados por marcas, além de trabalhos de pesquisas mercadológicas junto à marcas parceiras”, conta Sérgio Jordão, publisher e co-fundador.

Diante disso, eles realizaram um mapeamento que identificou mais de 100 canais no Youtube, com 146 milhões de views mensais ao todo, que falam sobre a temática, e tem como principais assuntos vlogs, receitas, mercado, limpeza, organização, decoração e mesa posta. Um interesse que somando todas as redes conta com 80 milhões de seguidores, sendo 57 milhões no Youtube, 20 milhões no Instagram e 12 milhões no Facebook. Segundo os fundadores, elas encontram nesses vídeos e posts, mais do que aprendizados, mas motivação, inspiração ou até mesmo uma companhia na rotina e sendo assim, eles querem ampliar a produção do tema e lidar com o preconceito.

“Comparamos a Home aos antigos formatos de programas voltados ao público de donas de casa na TV. Antes somente existia uma mulher, em geral branca e loira, falando ao vivo para milhares de outras mulheres em um veículo de massa. Hoje, com a nova dinâmica e cenário da comunicação, somos o quinto país em mais acessos a internet no mundo e o segundo com maior consumo em redes sociais. Nesse contexto, são centenas de mulheres, produtoras de conteúdo, empresárias, que conversam diariamente com outras milhares de mulheres. Diversidade para a marca é um pilar essencial, para que a mensagem chegue à audiência, que busca em sua amiga e companhia diária, representatividade e identificação”, diz. 

De acordo com o IBGE, as mulheres são 73% mais responsáveis pelos afazeres doméstico do que os homens, e por isso, a primeira ação da startup uniu 19 influencers femininas, que juntas somam uma base de 2.6 milhões de seguidores no Instagram e 5.8 milhões de inscritas no Youtube. “Identificação e identidade serão nossos pilares para levar mensagens reais e fomentar o empoderamento da comunidade de donas de casa, com conteúdos on demand, pensado por elas e para elas”, comenta Jordão.

**Crédito da imagem do topo: Créditos: Sharon McCutcheon/Pexels

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