Como Tupac ‘ressuscitou’ em festival americano
Projeção holográfica chamou atenção pelo grau de realismo e pela interação com o público do Coachella 2012; a iniciativa é a primeira de uma série
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Meio & Mensagem
19 de abril de 2012 - 9h30
O assunto foi replicado com entusiasmo nas mídias sociais. O rapper americano Tupac Shakur, assassinado em 1996, “ressuscitou” graças a uma projeção holográfica no festival norte-americano de música Coachella, no domingo 15. Por cerca de cinco minutos, a criação gráfica do ídolo cantou e interagiu com o público – e, no final, desapareceu feito fumaça (conforme mostra o vídeo abaixo).
Chamaram atenção a qualidade da projeção – é possível perceber se tratar de algo digital, mas a qualidade está muito acima do que se produziu até então – e a bela maneira com que Tupac foi inserido no contexto do festival. Na ocasião, ele chegou a soltar uma frase para interagir com o público: “What the fuck is up, Coachella!” (algo como “O que está rolando, Coachella!”).
Segundo Ed Ulbrich, diretor criativo da Digital Domain (uma das produtoras envolvidas na "ressuscitação" de Tupac), a dificuldade estava em produzir uma versão sintética, mas coerente com a vida e o estilo do rapper. Ele não só precisava cantar, como interagir com o público e com Snoop Dogg – cantor que, ao lado do produtor Dr. Dre, foi responsável pelo aspecto artístico da ação. “Precisávamos entregar algo autêntico”, resume Ulbrich.
Além da Digital Domain (efeitos especiais), as produtoras Geronimo e The Yard Entertainment assinam o revival de Tupac Shakur. Baseados em referências, fotos e informações sobre o músico, Dr. Dre e Snoop Dogg moldaram sua voz (a forma como isso foi feito não ficou clara, embora se saiba que eles trabalharam mais de um ano nisso) e as produtoras criaram sua representação holográfica.
Disponibilidade para as marcas
A iniciativa é a primeira de muitas ações envolvendo a nova tecnologia, de acordo com Ulbrich. “Essa foi uma amostra do que está por vir – e o que está por vir tornará a linha entre virtual e real completamente tênue”. Ele acrescenta que “a partir de agora a tecnologia se tornará mais acessível para anunciantes”.
Estaríamos diante de um novo momento, com campanhas estreladas por artistas célebres – mas postumamente? “Este é só o início”, promete Ulbrich, sobre a projeção do último final de semana.
Com informações de Advertising Age.
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