O papel de cães e gatos no adestramento de algoritmos

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Comunicação

O papel de cães e gatos no adestramento de algoritmos

Como empresas de tecnologia com Facebook e Google e, mais recentemente, a Ogilvy têm utilizado animais de estimação para treinar algoritmos


14 de maio de 2019 - 6h00

 

No caso da Petz, foram necessárias várias análises de comportamento de diferentes raças para ajudar o sistema de AI com padrões (Crédito: Reprodução)

No mundo da internet, cães e gatos são muito mais do que líderes de audiência e compartilhamento, eles possuem características importantes para treinar sistemas de inteligência artificial. Redes sociais como o Facebook, por exemplo, utilizam a repetição de fotos desses animais para melhorar a precisão de seus algoritmos. Desde o ano passado, o Facebook utiliza a repetição de fotos de cães e gatos para treinar o algoritmo que identifica e bane mensagens que contém insultos e discurso de ódio, por exemplo. O Google Fotos também tem melhorado suas ferramentas de reconhecimento de animais, sendo possível digitar “cães” na busca de sua galeria e obter uma lista de resultados.

Recentemente, a Petz contou com uma ajuda canina para “adestrar” o sistema de inteligência artificial do Petz Commerce. O projeto permite que o cachorro interaja com o site e, a partir do que a câmera captar, a tecnologia de A.I identifica se o animal de estimação se interessou ou não por determinado produto, facilitando assim o processo para o tutor. A ação foi criada pela Ogilvy Brasil e desenvolvida pelas empresas D2G Tecnologia e Hogarth.

Leonardo Ogata, adestrador e profissional que auxiliou nesse treinamento da inteligência artificial, explica que um dos principais desafios ao treinar um sistema de inteligência artificial é adotar critérios claros do tipo de padrão que precisa ser estabelecido. “É importante que quem está treinando um sistema de AI tenha a clareza dos critérios e do tipo de avaliação que precisa ser feita. Outro desafio foi o volume de fotos de cães que precisavam ser analisados para que o sistema fosse confiável”, explica.

“Fizemos isso com vários tipos de cães, de raça e sem raça. Se você treina com um número limitado de raças, por exemplo, o sistema acaba se tornando especialista em um tipo específico de cão”, explica Leonardo ressaltando que entre as principais informações utilizadas como critério estava o posicionamento da cabeça, das orelhas e olhos juntamente com a reação dos animais. “Para mim, como um treinador profissional o desafio foi analisar o comportamento dos animais em uma grande escala. Geralmente, fazemos isso em uma escala sempre menor.”

 

Frame do vídeo que apresenta o novo sistema do Petz (Crédito: Reprodução)

No ano passado, pesquisadores da Universidade de Washington afirmaram que os cães são de extrema importância no treinamento de sistemas de AI pois eles podem fornecer uma nova fonte de dados para ajudar os sistemas. Para chegar a essa constatação, coletaram vídeos de uma GoPro montada na cabeça de um cão e produziram 380 vídeos que deram vários tipos de perspectivas de comportamento.

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