Apple e YouTube criam fundos para equidade racial

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Apple e YouTube criam fundos para equidade racial

Companhias anunciaram a criação de programas, cada um deles com investimentos de US$ 100 milhões, com foco em educação, justiça racial, igualdade econômica e criação de conteúdo


12 de junho de 2020 - 11h51

Ação da Apple é resposta ao assassinato de George Floy, que desencadeou onda de protestos no mundo (crédito: Win McNamee/GettyImages)

Do Ad Age*

Em resposta ao assassinato de George Floyd por um policial, a Apple anunciou na quinta-feira, 11, o lançamento de uma iniciativa de justiça e equidade racial com uma verba de US$ 100 milhões. O YouTube fez anúncio semelhante.

O programa da Apple foi apresentado pelo CEO Tim Cook. “As coisas precisam mudar e a Apple está comprometida em ser uma força para essa mudança”, escreveu em sua conta no Twitter. O programa começará nos Estados Unidos e será expandido globalmente com o passar do tempo. O foco será em educação, reforma da justiça criminal e equidade econômica, explicou o CEO em um vídeo (abaixo).

Lisa Jackson, vice-presidente da Apple para iniciativas ambientais, relações governamentais e acessibilidade, será a líder do programa. De acordo com Cook, o trabalho da companhia com justiça social espelhará seu foco em questões ambientais.

A Apple está lançando, ainda, um campo de treinamento para empreendedores para desenvolvedores negros como parte da Worldwide Developers Conference. A empresa também aumentará a verba para empresas parceiras fundadas por negros em sua cadeia de suprimentos e está “dando passos significativos” em termos de inclusão, disse Cook.

Também na quinta-feira, 11, a CEO do YouTube Susan Wojcicki anunciou um fundo de US$ 100 milhões “dedicado a amplificar e desenvolver vozes de criadores e artistas negros”. A ação inclui um evento transmitido ao vivo neste sábado, 13, que coletará doações para a ong Equal Justice Initiative.

Até então, o YouTube, parte da holding Alphabet Inc., também dona do Google, teve programas de financiamento de sucesso limitados em seu site. A gigante de vídeos já foi alvo de críticas por hospedar vídeos racistas. Akilah Hughes, uma criadora do YouTube, postou no Twitter um e-mail que ela enviou na semana passada pedindo à executivos da plataforma que “livre o site dos supremacistas brancos e suas comunidades”.

Na quinta-feira, no blog da companhia, Susan disse que o YouTube examinaria suas políticas, mas não especificou nenhuma mudança. “Trabalharemos para garantir que usuários, artistas e criadores de conteúdo negros possam compartilhar suas histórias e ser protegidos de conteúdo odioso, de supremacia branca e de bullying”, escreveu.

*Tradução: Fernando Murad

Crédito da imagem do alto: Win McNamee/GettyImages

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