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Receita publicitária da Globo recua 8% em 2019

Grupo de mídia fehcou o ano de 2019 com receita líquida de R$ 14,1 bilhões, valor 4% menor do que o registrado em 2018


17 de março de 2020 - 14h07

Complxo de estúdios MG4, inaugurado em agosto de 2019 (Crédito: André Valentim)

A Globo Comunicação e Participações apresentou os resultados financeiros referentes ao ano de 2019, que apontam queda na receita, lucros, e no faturamento com publicidade. As informações do resultado financeiro do grupo de mídia foram reportadas nesta terça-feira, 17, em reportagem do Valor Econômico.

De acordo com a reportagem, a receita líquida consolidada da companhia foi de R$ 14,1 bilhões em 2019, uma quantia 4% menor do que a registrada em 2018. Desse montante, de acordo com a companhia, 60% é oriundo de investimentos em publicidade. Essa fatia sofreu uma queda de 8% na comparação com o faturamento publicitário registrado no ano anterior.

Em entrevista ao Valor Econômico, Manuel Belmar, diretor-geral de finanças da Globo, declarou que o mercado publicitário se mostrou menos aquecido em 2019 do que a empresa estimava e que o primeiro semestre foi particularmente fraco para os negócios. O executivo, porém, diz ao Valor que a Globo observou uma recuperação nas cifras no decorrer do ano e que conseguiu crescer bem em termos de publicidade digital.

Enquanto as receitas com publicidade encolheram 8%, aquelas provenientes da área de conteúdo (que compõem os 40% restantes do faturamento da GCP), tiveram alta de 2%. O destaque, de acordo com a reportagem, foi o faturamento do serviço de streaming Globoplay, cujas receitas aumentaram em 55% em 2019.

O lucro consolidado da companhia foi 37,2% menor do que o registrado em 2018, alcançando o montante de R$ 752,5 milhões. Em 2018, o lucro consolidado da Globo havia sido de R$ 1,2 bilhão. Sobre essa redução, o executivo da empresa argumentou à reportagem do Valor Econômico que a Globo custeou os investimentos em conteúdo e tecnologia com recursos próprios.

Um desses investimentos foi direcionado para a construção do MG4, complexo de três estúdios de produção inaugurados em agosto de 2019. O projeto recebeu mais de R$ 200 milhões em investimentos e foi criado para abrigar toda a produção da companhia, inclusive aquelas direcionadas para novas plataformas de mídia.

No ano de 2019, a Globo operou ainda sob a estrutura antiga, com as divisões entre a TV aberta, Globosat, Globo.com e Som Livre. De acordo com o projeto Uma Só Globo, que passou a ser implementado de forma mais prática desde o final do ano passado, todas as operações da empresa serão agrupadas em única estrutura. A mudança já passou a valer para a marca da companhia, que desde o ano passado passou a reconhecer todas as suas operações unicamente como Globo.

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