Assistentes de voz: cada vez mais parte da jornada do consumidor

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Opinião

Assistentes de voz: cada vez mais parte da jornada do consumidor

34% dos CMOs pretendem criar aplicativos de voz em 2020


12 de novembro de 2019 - 21h04

(Crédito: Reprodução)

Os assistentes de voz começam a maturar e mostrar que vieram para ficar. Sua utilização tem dobrado ano a ano. São cada vez mais usados, seja para facilitar buscas que antes eram digitadas, interagir com smart devices ou para acessar serviços que facilitam a vida das pessoas.

Para a experiência ser ainda mais natural, a tecnologia tem evoluído. O reconhecimento de voz que antes demorava, pois precisava processar a voz na nuvem, já começa a ser feito diretamente no celular e a resposta é quase imediata. A voz dos assistentes está cada vez mais real e humana, pois agora são criadas por técnicas de redes neurais ao invés de serem simples “recortes de sons compilados”.

Há cerca de um ano, o Google permitiu que as marcas criassem os seus aplicativos de voz dentro do seu assistente e as empresas estão, desde então, entendendo como isso pode fazer parte da sua estratégia digital. Grandes marcas nacionais, como Bradesco e Vivo, foram além e criaram os seus próprios assistentes de voz: a Bia e a Aura, que são divulgadas nas suas campanhas de marketing mostrando que estão conectadas com o futuro.

Ao mesmo tempo, os assistentes expandiram sua presença para TVs, carros e eletrodomésticos. Estando presente assim em quase toda jornada do consumidor. Nomes como Alexa, Siri e Google Assistente já são reconhecidos pelas pessoas não “geeks”.

Por causa disso tudo, não foi surpresa que uma pesquisa, feita pelo site Voicebot.ai, mostrou que 34% dos CMOs pretendem criar aplicativos de voz até o fim de 2020.

Pesquisa recente do Digital Doughnut aponta os principais usos de assistentes:

– Tocar música (71%)
– Responder perguntas gerais (58%)
– Criar alarmes/lembretes (49%)
– Notícias/previsão do tempo (47%)
– Interagir com smart devices (34%)
– Gravar listas/memos (20%)
– Sincronizar com calendário (17%)
– Fazer compras (9%)
– Ler audiobooks (7%)
– Jogos (7%)

Dentro desse cenário, o desafio para o marketing continua o mesmo: como ser relevante para o consumidor na hora em que ele decide fazer algo da sua vida? Nesse momento, marcas que oferecem serviços que facilitam a vida das pessoas com poucas interações têm a oportunidade de se posicionar na estratégia digital de voz. Além disso, algumas delas já otimizam os SEOs dos seus sites para que a resposta dos assistentes venha justamente de seus conteúdos.

A grande revolução dos assistentes de voz ainda está por vir. Acredito ser quando criarmos um paradigma mais inteligente de interação do que o atual que é baseado em perguntas e respostas. E, principalmente, quando os assistentes forem mais intuitivos e rápidos do que ligar para um telefone ou fazer a mesma coisa com um app tradicional.

**Crédito da imagem no topo: Reprodução

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