Bancos rezam para cair nas graças de padre Fábio de Melo
Queixa do padre no Twitter sobre cartão bloqueado gera posts bem-humorados de instituições concorrentes
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Sergio Damasceno Silva
23 de maio de 2019 - 12h59
“Estou há um mês com um cartão de crédito do Bradesco bloqueado. Julgaram suspeito o estabelecimento da compra, uma loja de um shopping. Acabo de ser recomendado pela gerente a ter paciência. Conselho amoroso.” Com esse tweet, o padre Fábio de Melo não apenas teve resposta do Bradesco como recebeu uma série de propostas de bancos concorrentes. Padre Fábio de Melo é personalidade da internet. Além dos 6,5 milhões de seguidores no Twitter, tem 14,3 milhões de fãs no Instagram e mais de 6,8 milhões de seguidores no Facebook.
Tanto fintechs como Nubank quanto bancos tradicionais como Santander apareceram para dar respostas bem-humoradas e oferecer soluções para o problema do padre. Em geral, instituições financeiras convencionais têm comunicação sisuda e as fintechs são mais rápidas e eficazes no ambiente digital. Mas, mesmo os bancos tradicionais têm se mostrado flexíveis nas redes sociais e se permitido respostas rápidas e divertidas.
Porém, guinadas na comunicação nem sempre são bem-vindas. O Banco do Brasil, por exemplo, teve uma peça proibida pelo próprio presidente Jair Bolsonaro. Além da repercussão na internet, a campanha levou à demissão do diretor de marketing do BB, Delano Valentim.
Por outro lado, respostas bem-humoradas nos perfis sociais não são tão recentes. O Bradesco trocou gentilezas num episódio em que o usuário escreveu um poema ao banco em 2011:
E outros bancos brincaram com um potencial cliente, em 2013, que tinha dúvidas em que instituição abriria sua conta corrente:
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