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Telefone celular resgata 50 anos de história em exposição no Rio

Museu do Amanhã abrigará a exposição interativa que busca explorar as singularidades da "caixa-preta do século XXI"


4 de abril de 2023 - 17h20

50 anos do celular e Martin Cooper

Martin Cooper, em 3 de abril de 1973, realizou a primeira ligação usando um celular de quase 2,5kg (Crédito: Divulgação)

Na segunda, 3, completou 50 anos desde a primeira ligação realizada por um aparelho móvel. A chamada foi feita pelo engenheiro Martin Cooper no Estados Unidos. Na tentativa de resgatar essa trajetória, que abrange do Motorola DynaTac – um telefone de quase 2,5kg – até os smartphones que são usados atualmente, o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, recebe a exposição “Celular 50”.

Com inicio previsto para o final de maio, a mostra busca trabalhar as potencialidades do uso do celular para além do caráter utilitarista. “Queremos explorar o impacto do celular na sociedade, na educação, na saúde, na comunicação, na democracia”, comenta Miguel Colker, diretor da Araucária Agência Cultural e idealizador da “Celular 50”. A Araucária Agência Cultural uniu-se a Ostra Studio e ao Museu durante um ano, aproximadamente, para debater como seriam feitas as atividades interativas e imersivas do evento.

Além de Colker, na curadoria produtiva também estiveram presentes Amarílis Lage, Marina Piquet, Rodrigo Franco, Larissa Canesso e, com menção honrosa, o próprio ‘pai’ do celular, Martin Cooper. “Ele é um senhor de 94 anos que ficou muito feliz em saber que estávamos fazendo essa exposição, até mesmo, chegou a comentar que nós poderíamos ser os únicos a estar trazendo esse debate”, explica Colker.

A exposição acontece, sobretudo, pela lei de incentivo à cultura (Lei Rouanet), intermediada pelo Ministério da Cultura. Porém, Motorola e Claro são as principais patrocinadoras do evento. “A Motorola tem grande importância para essa exposição e, não só, pelo fato do primeiro aparelhos celular ter sido da marca”, diz. Inclusive, um protótipo original do DynaTAC 8000x estará em exposição durante o evento.

Exposição 50 Anos do Celular

A exposição está dividida em seis antessalas, com temas correlatos à história do celular e que pretendem instigar os visitantes a explorar as potencialidades do aparelho essencial à vida cotidiana. “O celular é uma espécie de buraco negro que suga nossa atenção, mesmo ele estando desligado ao nosso lado”, comenta Colker.

A narrativa da exposição perpassa as seguintes seções: Buraco Negro, Mobilidade e Liberdade, Popularização e Individualização, Multiplicidade, Excesso e Labirinto de Possibilidades.

“Os especialistas que estamos entrevistando para os recortes de áudio acreditam que não haverá mais celulares no futuro, uma tela única, quero dizer. Eles acreditam que no futuro, em uma próxima geração tecnológica, estejamos usando chips que possam se conectar com diversas telas no caminho do usuário”, explica. Entre os entrevistados que participam da exibição estão Leandro Karnal; Sil Bahia, co-diretora do Olabi e Sebastião Santos, catador que participou do documentário “Lixo Extraordinário”,  obra que relata o trabalho do artista plástico brasileiro Vik Muniz.

Exposição 50 anos de Celular no RIo de Janeiro

Protótipos da montagem da Exposição 50 anos de Celular no Rio de Janeiro (Crédito: Divulgação)

Exposição 50 anos de Celular no RIo de Janeiro

Protótipos da montagem da Exposição 50 anos de Celular no Rio de Janeiro (Crédito: Divulgação)

Exposição 50 anos de Celular no RIo de Janeiro

Protótipos da montagem da Exposição 50 anos de Celular no Rio de Janeiro (Crédito: Divulgação)

Exposição 50 anos de Celular no RIo de Janeiro

Protótipos da montagem da Exposição 50 anos de Celular no Rio de Janeiro (Crédito: Divulgação)

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