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Keeta, novo app chinês, chega ao Brasil com investimento de R$ 5 bilhões

Recursos serão aplicados ao longo dos próximos cinco anos; a data de lançamento da plataforma de entrega de comidas ainda não foi anunciada


14 de maio de 2025 - 6h15

Keeta, app da empresa chinesa Meituan, chegará ao Brasil

Keeta, app da empresa chinesa Meituan, chegará ao Brasil (Créditos: Wiropidah Dahlan/Shutterstock)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou na segunda-feira, 12, durante o encerramento do Fórum Empresarial Brasil-China, em Pequim, um pacote de investimentos chineses no Brasil no valor de R$ 27 bilhões.

E, na lista, está a chegada do aplicativo de delivery de comida Keeta, da plataforma Meituan.

Segundo a Agência de Notícias do governo federal, a companhia investirá cerca de R$ 5 bilhões para atuar no mercado de entregas nos próximos cinco anos, além de prever a geração de 100 mil empregos indiretos e a instalação de uma central de atendimento no Nordeste, com 3 a 4 mil empregos diretos.

“Hoje demos mais um passo para fortalecer nosso intercâmbio bilateral e criar oportunidades de comércio e desenvolvimento. China e Brasil são parceiros estratégicos e atores fundamentais nos temas globais. Apostamos na redução das barreiras comerciais e queremos mais integração”, afirmou Lula.

Atualmente, o app Keeta opera em Hong Kong desde 2022, e em setembro de 2024 estreou nas principais cidades da Arábia Saudita.

“O Brasil é um mercado enorme com grande potencial. A Keeta visa aprimorar a experiência do consumidor, apoiar o crescimento de restaurantes locais e criar mais oportunidades de emprego”, Wang Xing, fundador e CEO da Meituan, segundo o jornal chinês Daily China.

Concorrência

A Meituan desembarca no País em meio à disputa cada vez mais acirrada entre apps de delivery.

No início deste mês, o Rappi anunciou um plano de ação para ampliar sua atuação e, até o final, dobrar sua base de restaurantes parceiros, passando de 30 mil para 60 mil. 

Os estabelecimentos que aderirem ao programa do Rappi não pagarão taxas de intermediação e de entregador durante três anos. A única taxa que será cobrada é a de adquirência (valor cobrado pelas empresas de meios de pagamento), fixada em 3,5% do total do pedido. 

Já a 99 anunciou o retorno da 99Food dentro do pacote de investimento de R$ 1 bilhão previsto para este ano. Isenção de comissões e mensalidades por dois anos são os atrativos da empresa para atrair os restaurantes. 

Ambas as empresas miram no enfraquecimento do iFood — que anunciou sua transformação de um app de entregas de comida para uma plataforma de conveniência multicategoria, incluindo mercado, farmácia, pet shop e shopping.

“O mercado precisa de mais diversidade e de condições mais justas. É essencial remover barreiras que impedem a concorrência plena, criando um ambiente saudável para os negócios e benéfico para toda a sociedade”, afirma Paulo Solmucci, presidente executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

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