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Naming rights do estádio: os planos do Fatal Model com o Vitória

Após votação com os sócios, clube decidiu pela venda dos naming rights do estádio com acordo válido pelos próximos dez anos


12 de dezembro de 2023 - 12h31

Presidente do Esporte Clube Vitória, Fabio Mota e Nina Sag, diretora de comunicação do Fatal Model (Crédito: Pilar Andrade/ECVitória)

Presidente do Esporte Clube Vitória, Fabio Mota, e Nina Sag, diretora de comunicação do Fatal Model (Crédito: Pilar Andrade/ECVitória)

Os torcedores do Vitória aprovaram a venda dos naming rights estádio Manoel Barradas, o Barradão. A arena, que pertence ao Esporte Clube Vitória, passará a se chamar Arena Fatal Model Barradão. O acordo tem previsão de duração de 10 anos e valor de R$ 100 milhões.

Para essa decisão, o clube abriu uma votação. 15 mil sócios-torcedores votaram, entre os dias 1º e 10 deste mês, duas propostas de venda de naming rights. Uma foi direcionada ao nome do clube e outra ao nome do estádio.

Dessa forma, mais de 73% dos votantes aprovaram a venda do nome do estádio para a empresa. Já o em relação ao nome do clube, o resultado foi de 86,69% indicando não contra 13,31% que concordavam com a venda. Essa segunda proposta daria ao time o valor de R$ 200 milhões por dez anos.

No entanto, mesmo com a aprovação, o clube reforça que, juntamente com a empresa, iniciarão as tratativas e que o negócio ainda não está concretizado.

Com isso, a intenção da marca é contribuir com a modernização do estádio, transformando o local em uma arena. Fatal Model e Vitória têm acordo de patrocínio desde fevereiro deste ano, e a empresa já promoveu ações junto aos sócios.

Fatal Model explica negócios no futebol

Nina Sag, diretora de comunicação do Fatal Model, explica a relação da marca com o futebol e quais são os objetivos da parceria com o Vitória.

Meio & Mensagem – Por que vocês acham importante esse investimento em futebol?

Nina Sag – Nossos investimentos no futebol começaram ainda em 2022, com patrocínios pontuais a equipes que disputaram a Copa do Brasil. Hoje, patrocinamos um total de oito clubes no País (ABC, Brusque, CRB, Paysandu, Ponte Preta, Sampaio Corrêa, Tombense e Vitória) e temos nossa marca exposta em placas de estádios, como a Neo Química Arena. Acreditamos que o esporte possa servir como ferramenta transformadora da sociedade. A cada patrocínio, a cada novo passo, mostramos que é possível educar e conscientizar a sociedade de que a profissão de acompanhante é digna de respeito, como qualquer outra.

M&M – Como surgiu a ideia de viabilizar a compra dos naming rights de um clube?

Nina – Após uma temporada completa de parceria com o Vitória, o Fatal Model obteve retornos extremamente positivos. Em contrapartida, realizamos ações e contribuímos até mesmo com a chegada de jogadores. Essa proposta foi a forma que encontramos de potencializar ainda mais nosso apoio a um clube que nos abriu portas no futebol. Com esses investimentos, podemos ajudar o Vitória a elevar seu patamar na próxima década.

M&M – O que o futebol representa para a plataforma em termos de negócios?

Nina – Somente nesta temporada, firmamos acordo com oito equipes do futebol brasileiro. Todos estes investimentos têm se traduzido em ótimos ganhos para nós. Ao fecharmos com o Vitória no mês de fevereiro, por exemplo, obtivemos resultados imediatos. Na época, as redes sociais do Fatal registraram aumento de 40%, e conseguimos um retorno de mídia espontânea superior a R$ 30 milhões. Toda essa visibilidade tem nos permitido disseminar cada vez mais nossos valores de respeito, segurança e dignidade. Além disso, sabemos que o tabu está em toda a sociedade, e que o futebol é um ambiente ainda bastante masculino. Por isso, trata-se de um segmento relevante para abrirmos o diálogo e provocarmos reflexões sobre o preconceito que profissionais da área enfrentam.

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