Meli+: como é o novo programa de assinatura do Mercado Livre

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Meli+: como é o novo programa de assinatura do Mercado Livre

Serviço estará disponível no Brasil e no México; por R$ 17,99 mensais, benefícios incluem assinaturas de streaming gratuitas e agendamento de entregas


30 de agosto de 2023 - 16h27

O Mercado Livre anunciou nesta quarta-feira, 30, o Meli+, seu novo programa de assinatura. Disponível para consumidores no Brasil e no México a partir deste mês, o serviço custará R$ 17,99 mensais e traz, entre os benefícios, o acesso gratuito às plataformas Disney+ e Star+ e agendamento de entregas com frete grátis.

mercado livre

Anúncio do Mercado Livre foi feito durante o Mercado Livre Experience 2023 (Crédito: Divulgação)

O comunicado foi feito durante o Mercado Livre Experience, que acontece nessa quarta e quinta-feira, dias 30 e 31 de agosto, em coletiva de imprensa que contou com a presença de Fernando Yunes, Vice-Presidente Sênior e líder do Mercado Livre no Brasil, e Marcos Galperin, fundador da companhia.

Além do acesso livre ao Disney+ e Star+ — cujo combo de assinatura sai originalmente por R$ 55,90 –, os consumidores que aderirem ao plano terão desconto de 30% na assinatura do HBO Max e 12 meses de uso gratuito no Deezer.

“Isso é um estímulo a qualquer pessoa que tenha o interesse em assinar algum desses veículos de streaming para assinar o Meli+ e economizar”, comentou Fernando Yunes. Enquanto isso, a entrega programada gratuita vale para um dia da semana, à escolha do consumidor, e para produtos com valor a partir de R$ 29,99.

O Mercado Livre já contava com um programa de fidelidade, o Mercado Pontos. Composto por seis níveis, os consumidores desbloqueavam pontos de acordo com o cumprimento de algumas missões dentro da plataforma e ações como recarga de celular, bilhete único, etc. A dinâmica permanece sem a estratificação por pontos, mas é possível alcançar o Meli+ de acordo com o consumo dentro do marketplace. Apesar disso, o foco do Mercado Livre no momento está voltado para a venda de assinaturas, conforme indicou Galperin.

“O nome Meli+ abre a possibilidade de mais. Este é o primeiro passo. Teremos mais coisas no programa envolvendo o ecossistema e o Mercado Pago”, reiterou o VP Sênior e líder do Mercado Livre no Brasil. “Mais para frente teremos novidades em fidelização como uma forma de potencializar o ecossistema”.

Inovação em experiência

No início de agosto, o Mercado Livre anunciou o lançamento do seu serviço de streaming gratuito na América Latina. Já disponível no Brasil, o Mercado Play reforça a veia de entretenimento do marketplace neste novo momento. O catálogo de 1.600 títulos vem acompanhado de oportunidades comerciais para a companhia.

De acordo com o fundador, o Mercado Play deverá gerar monetização de conteúdo por meio do Mercado Ads. “Podemos disponibilizar essas ferramentas aos nossos parceiros que têm muito conteúdo e não querem cobrar por ele”, disse. O tráfego orgânico aliado ao lançamento de anúncios em vídeo via Mercado Play é a aposta da empresa para complementar a receita de anúncios, já gerada por modelo de performance e displays.

Mercado Livre em números

Durante a coletiva de imprensa, Marcos Galperin reiterou a sofisticação do mercado brasileiro, tanto em termos de varejo e finanças digitais.

A companhia pulou de um investimento de R$ 2 bilhões no País em 2019 para R$ 19 bilhões em 2023. Ademais, houve um salto de 2,5 mil para 20 mil em colaboradores diretos no mesmo período. Em toda América Latina, os colaboradores somam 50 mil em 2023.

Em termos de logística, o Mercado Livre anunciou a inauguração de um centro de distribuição no Rio de Janeiro e outro em Recife, este a ser entregue em 2024. A expansão permitirá entregas no mesmo dia em áreas metropolitanas e mais rapidez de frete em cidades próximas.

Assim, o Mercado Livre passa a contar com 10 CDs pelo País, e os acréscimos fomentaram a contratação de mil colaboradores. Haverá, ainda, a chegada de um avião na frota aérea da companhia, somando 8 aeronaves ao todo.

A aposta é que o e-commerce continue a crescer, mas o segmento vem sofrendo com a concorrência estrangeira. Ainda que o Mercado Livre tenha como prioridade lojistas domésticos, a plataforma não desconsidera avaliar vendas de vendedores internacionais. No México, por exemplo, a modalidade representa 15% das vendas, conforme pontuou yunes.

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