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Tóquio 2020 escolhe mulher como presidente

Seiko Hashimoto, ex-atleta olímpica e ministra do governo japonês, substitui Yoshiro Mori, que renunciou após pressão por declarações sexistas


18 de fevereiro de 2021 - 11h03

Seiko Hashimoto é a nova presidente dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020 (crédito: Tomohiro Ohsumi/Getty Images)

O Conselho Executivo do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020 escolheu Seiko Hashimoto, ex-patinadora e ciclista com sete participações olímpicas, como nova presidente. Ela substitui Yoshiro Mori, ex-primeiro-ministro do Japão, que renunciou ao cargo na sexta-feira, 12, pressionado após críticas por suas falas sexistas numa reunião do Comitê Olímpico Japonês.

Hashimoto Seiko, que é a atleta japonesa recordista em participações olímpicas, respondia até então como Ministra dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020, além de Ministra responsável pelo Empoderamento da Mulher e Ministra de Estado para Igualdade de Gênero no Governo do Japão. Ela pediu o desligamento dos ministérios para assumir o novo cargo.

“Como parte do Comitê Organizador, acelerarei ainda mais os esforços para construir uma estrutura de colaboração com o governo nacional e o Governo Metropolitano de Tóquio para convencer a todos, tanto no Japão como em todo o mundo, que Tóquio 2020 serão Jogos seguros”, disse a nova presidente em carta aberta ao conselho executivo.

“Além disso, minha nomeação como presidente é importante para a igualdade de gênero. Na recente mesa redonda conjunta entre o Conselho de Curadores e o Conselho de Diretores do Comitê Organizador, foi decidido aumentar a proporção de mulheres no Conselho de Diretores e criar uma equipe para promover a igualdade de gênero. Acho que temos que trabalhar nisso rapidamente”, complementou.

Comitê Olímpico Japonês anunciou, no ano passado, a intenção de ter um conselho de administração integrado por 40% de mulheres, contra 20% atualmente. Em reunião no início deste mês, Mori disse que mulheres “têm dificuldades” em ser concisas e “têm o espírito de competição”. “Se uma levanta a mão, as outras acham que também devem se expressar. É por isso que todas acabam falando”, disse. “Se você aumenta o número de membros executivos do sexo feminino, e se seu tempo de palavra não estiver limitado em certa medida, terão dificuldade para terminar, o que é irritante”, complementou.

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