WeWork: recuperação judicial afeta a operação no Brasil?
Startup de escritórios compartilhados entrou com pedido de proteção contra falência nesta semana, nos Estados Unidos
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Bárbara Sacchitiello
7 de novembro de 2023 - 18h17
Startup possui espaços de coworking em
O pedido de recuperação judicial da WeWork, realizado nessa segunda-feira, 6, nos Estados Unidos, não afetará a operação da companhia no Brasil e América Latina.
Em comunicado enviado na tarde desta terça-feira, a We Work Latam assegura que o pedido de recuperação judicial feito pela WeWork Inc. não inclui e nem impacta a operação na região.
“Essa ação não tem impacto nos nossos membros, seus vínculos, serviços ou acesso aos nossos prédios na América Latina. Não causa nenhuma mudança nem exige qualquer ação.”, diz a companhia.
Desde 2021, as operações da companhia no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e México fazem parte de uma joint venture, cuja maior parte das ações pertence ao SoftBank Latin America Fund.
Segundo a operação local, “o anúncio feito pela WeWork Inc. de entrar com pedido de Chapter 11/Recuperação Judicial nos Estados Unidos não inclui a WeWork LATAM, como bem destacou em seu anúncio oficial: os franqueados da WeWork em todo o mundo não são afetados por esses processos”, garante a empresa.
A WeWork Latam também destaca, no comunicado, que encerrou a primeira metade de 2023 com crescimento de receita 31% superior em comparação com o mesmo período de 2022. “Estamos confiantes de que temos solidez financeira e o melhor time trabalhando na construção de um futuro no qual o trabalho se tornará uma experiência inspiradora e enriquecedora para todos os nossos membros, pelos próximos anos”, finaliza.
A WeWork contabiliza mais de 700 escritórios pelo mundo. No Brasil, a empresa tem 27 espaços espalhados pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, bem como em Porto Alegre.
O pedido de proteção contra falência, chamado de Capítulo 11 nos Estados Unidos, foi feito nessa segunda-feira, 6, no tribunal federal da cidade de Nova Jersey, nos Estados Unidos.
Em nota à imprensa, o o CEO David Trolley apontou que a startup segue comprometida a investir em produtos, serviços e equipe de funcionários de classe mundial para apoiar a comunidade – apesar de ter relatado passivos entre US$ 10 bilhões e US$ 50 bilhões, conforme indica o pedido.
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