De olho em venda, Odebrecht muda liderança da Otima
Violeta Noya abre espaço a presidente temporário que acompanhará negociação de venda da operação
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14 de fevereiro de 2017 - 13h31
Na próxima semana, Violeta Noya, presidente da Otima, vai se afastar temporariamente da liderança da empresa de abrigos de ônibus. O motivo é sair do dia a dia das operações para dar espaço às negociações de venda da empresa, colaborando na coordenação dos trabalhos de dentro da Odebrecht, acionista majoritária.
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Segundo apuração de Meio & Mensagem, duas empresas concorrem pela Otima. A francesa JCDecaux, conforme já noticiado, é uma delas. A outra é um fundo de capitais não-identificado.
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As notícias sobre a venda da Otima se aqueceram nesta semana após reportagem publicada pela Folha de S.Paulo, noticiando a conclusão da compra pela JCDecaux. Ao Meio & Mensagem, ambas negaram o acordo.
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Além do grupo, a Otima tem outros três acionistas minoritários – Grupo Bandeirantes, APMR Investimentos e Kalítera Engenharia – que não estão se desfazendo, no momento, de suas partes no negócio. A empresa conquistou, em 2012, o edital de manutenção e venda de mídia por 25 anos de mais de 7 mil abrigos de ônibus e 14 mil totens em São Paulo. A Otima também possui mobiliário no Boulevard Olímpico do Rio de Janeiro e acordos comerciais para venda de inventário em Belo Horizonte.
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