Meta será julgada por monopólio nas compras de Instagram e WhatsApp
Juiz dos Estados Unidos nega pedido da companhia e mantém processo, que avalia suposta criação de monopólio no segmento de mídias sociais
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Meio & Mensagem
13 de novembro de 2024 - 16h49
A Meta será julgada, nos Estados Unidos, em um processo movido pela Comissão Federal de Comércio do País, pela alegação de ter construído uma espécie de monopólio no setor de redes sociais por conta das aquisições do Instagram e WhatsApp.
Nesta quarta-feira, 13, de acordo com a Reuters, o juiz James Boasberg, de Washington, negou o pedido da companhia de encerrar o processo, o que fará com o que caso siga na Comissão.
O processo foi instaurado em 2020 sob a alegação de que a empresa teria agido ilegalmente para manter o monopólio do setor.
De acordo com a Comissão, a empresa, que ainda tinha o nome de Facebook na época das negociações, teria pago valores muito elevados em 2012, quando adquiriu o Instagram e em 2014, ao comprar o WhatsApp, a fim de eliminar ameaças emergentes no segmento de plataformas sociais.
O juiz, no entanto, rejeitou a alegação da Comissão Federal de Comércio de que o Facebook, na época, restringiu o acesso de desenvolvedores de aplicativos de terceiros à plataforma.
Ainda não há, no entanto, uma data marcada para o início do julgamento.
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